segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Primeiro Post

Foi a partir de um texto de Martha Medeiros, publicado no Caderno Donna e encartado na Zero Hora, que me interessei em montar um blog pessoal, deixando um pouco de lado a parte profissional, o que me toma quase a totalidade do meu tempo.
Neste texto identifiquei uma conversa que havia tido com minha neta, a Jullia, e que tem apenas 8 anos de idade. Falei com ela sobre a morte, a finitude de uma pessoa, ao que me parece até um tema pesado para se comentar com uma criança. Mas tivemos uma conversa enternecedora, pois lhe falava que com o tempo ela ia acabar quase que se esquecendo de mim, das brincadeiras que temos, dos passeios, do carinho e amor que temos um pelo outro. Claro que não desapareceria de sua vida, mas os momentos que temos juntos serão esquecidos e serei apenas uma vaga lembrança em sua mente, do vô que cuidava dela e não muito mais que isto.
É a lei da vida: todos nos lembramos dos nossos pais, avós, amigos antigos, mas não com a riqueza de detalhes que juntos travamos, risadas, abraços, passeios, brincadeiras e assim por diante. Nos esquecemos de quase tudo, ainda mais passados tanto tempo...
Acima posto o que a Martha Medeiros escreveu. É realmente muito bacana.
Abraços e sucesso. Chico

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