segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Luta por um ideal

Em toda a luta por um ideal
Se tropeça com adversários
E se criam inimizades;
O homem firme não os ouve
E nem se detém a contá-los.
Segue sua rota, irredutível em sua fé,
Impertubável em sua ação.
Porque quem marcha em direção de uma luz
Não pode ver o que ocorre na sombra.


José Ingenieros

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Uma era de abas e papadas iluminadas

Proponho um desafio: leia esse texto, até o fim, sem sair da frente do computador, sem trocar de aba do navegador ou sem desviar a atenção para a televisão que está próxima a você.

Semana passada, eu estava no metrô, ouvindo música no meu celular e lendo um livro, quando, distraído, reparei nas pessoas no vagão. Contando por cima, havia uns 20 indivíduos ali, dos quais mais da metade tinha algo para “matar o tempo” (música, jornal, joguinho, e-book, tablet…). No mesmo dia, reparei na diferença das expressões inglesas kill time e spend time. Kill time se refere a arranjar algo para matar o tempo perdido, como horas em que você fica no metrô sem fazer nada, ou no aeroporto esperando por um avião. Spend time, por outro lado, se refere ao uso do seu tempo propriamente dito: você pode spend your time passeando durante o fim de semana, ou estudando para uma prova difícil da semana que vem.

Entenderam a diferença? Pois bem, eu não.

Não entendo, por ver constantemente gente killing e spending time ao mesmo tempo. Há umas duas semanas, estávamos spending time com uns amigos em um bar, quando reparei que uma menina não desgrudava os olhos do celular. De dois em dois minutos, o Whatsapp notificava que alguém, em outro lugar do mundo, também estava olhando fixamente para o celular para responder a ela.

De imediato, minha vontade foi dizer que não é legal ficar prestando atenção no celular enquanto ela estava ali, com pessoas reais ao seu redor. E, pior: falar o quanto a luz do celular embaixo do seu rosto ressaltava sua papada num ambiente escuro. Considerando sua vaidade, aposto que pelo menos o segundo argumento teria algum impacto. Mas quanto ao primeiro, fiquei pensando. Será que, para ela, a realidade era a mesma? Talvez não, poderia ser o inverso. Talvez, na ótica dela, o celular fosse a prioridade, e nós, o bar, a bebida e o mundo físico, o segundo plano naquele momento.

Percebi, então, que estamos acostumado a falar de foco, em um tempo em que essa palavra já não existe mais.

“Foco é coisa do passado. No mundo moderno, queremos sentir tudo o tempo todo. Não faz sentido em apenas dar um passeio no parque quando podemos também ouvir música nos fones de ouvido, mastigar um cachorro-quente, vestir solas vibratórias no seu máximo, e observar o carnaval ambulante da humanidade. Nossas escolhas berram o credo de uma nova ordem mundial: estímulo! O pensamento e a criatividade se tornam subservientes à meta singular de saturar nossos sentidos. Mas sou da velha escola. Se você não estiver preparada para se concentrar em mim quando estiver comigo – conversa, toque, nosso momentâneo entrelaçar das almas –, então sai da minha frente e volte para seus 500 canais de vida com som surround.” (Neil Strauss)

Assistimos a vídeos no YouTube, enquanto escrevemos para blogs e respondemos no Facebook. Lemos e ouvimos músicas ao mesmo tempo.

Assistimos TV com o notebook no colo e o celular na mão. Acreditamos, sem dúvida alguma, que temos cérebros multitarefas e que, assim como nos navegadores, podemos abrir tantas abas quanto quisermos.

E isso vicia. Faça um experimento: a cada dia, comece a colocar 5% de sal a mais nas suas refeições a partir de hoje. Em quinze dias, quando a quantidade de sal terá praticamente dobrado, volte a comer com o tempero que você come agora. A resposta vai estar ali, naquele prato sem gosto, que há quinze dias era delicioso para você.

Os textos e os parágrafos estão diminuindo, enquanto as cores e intensidade das TVs e dos telões estão aumentando. Precisamos ser estimulados cada vez mais, precisamos matar nosso desejo por mais e mais sal, fugimos a todo custo do grande inimigo da nossa geração: o tédio.

Tédio é abstinência de estímulos: é o silêncio agressivo para os que estão acostumado com fones de ouvidos escandalosos; é a palidez de um dia nublado para os acostumados com a alta resolução 3D de um televisor gigante; é a chatice de uma conversa a dois, para os acostumados a conversar com vinte amigos no bolso; é, por fim, a incômoda sensação de precisar pensar, para os que estão acostumado apenas a sentir.

Beethoven, meus caros, não escreveu a Nona enquanto conversava no Facebook. Hemingway não escreveu seus contos em frente a uma TV. Da Vinci não criaria milhares e milhares de invenções, se tivesse milhares e milhares de abas abertas em seu navegador. Freud não conheceria a fundo o funcionamento humano, se observasse apenas papadas iluminadas. Devemos muito, portanto, ao tédio – por ter dado a alguns gênios tempo para mudar nossa vida de hoje.

E quanto a nós?

Queremos continuar gastando mais de cinco horas diárias no Facebook, sem produzir absolutamente nada, e mentir para nós mesmos que estamos, pelo menos, sendo sociáveis?

Queremos reduzir nossa produtividade para matar nosso desejo pelo sal?

Queremos perder um aprendizado importantíssimo de um texto ótimo, só por trocar a aba para o YouTube?

Foco é resultado de exercício. Faça o teste inverso: tire 5% do sal da sua comida, diariamente, acostume-se com o gosto, e em quinze dias repare em como você aproveita mais os diferentes sabores da sua refeição. Esforce-se, por mais difícil que seja, para dar 100% de sua atenção para sua atividade principal, e perceba a visível melhora no resultado. Desligue as notificações de seu celular e note como as pessoas ao seu redor são interessantes. Passe vinte minutos parado, pensando, e perceba o quanto isso pode melhorar seu dia.

Se nada disso funcionar, lembre-se de como você fica feio com sua papada iluminada, e tenha o bom senso de guardar o celular.

Gustavo Di Lorenzo
Jornalista, do tipo que quer ser escritor. Busca entender um pouco de tudo, e escrever tanto quanto possível.
Publicado no site comunicadores.info

O triunfo dos brasileiros decentes


Talvez por terem sofrido derrotas demais, os brasileiros decentes parecem incapazes de enxergar uma vitória. E que vitória: nesta segunda-feira, o desfecho do mais importante julgamento da história do Supremo Tribunal Federal oficializou o triunfo do país que presta sobre a corrupção em geral e, em particular, a quadrilha que tentou tomar de...assalto as instituições democráticas e ferir de morte o Estado de Direito. Os vilões estão atarantados com o fracasso retumbante. Os vencedores não estão comemorando como deveriam o final feliz do filme que começou há sete anos.

Se entendessem claramente o que acabou de acontecer, incontáveis homens de bem estariam nas ruas, decidindo com a torcida do Corinthians o campeonato das multidões. A temporada na cadeia imposta a figurões do governo Lula vale mais que o gol de Paolo Guerrero. As multas impostas a banqueiros larápios são mais relevantes que as defesas de Cássio. Em contraste com a justa euforia dos corintianos, a inibição dos democratas atesta que o ceticismo epidêmico deixou sequelas. A maioria parece ainda duvidar da vitória sobre os fora-da-lei.

O mensalão não será julgado, acreditaram até julho deste ano milhões de brasileiros minados pela desesperança. Ninguém será condenado, imaginaram quando foi afinal marcada a data para o início do julgamento. Os ministros punirão os alevinos para poupar peixes graúdos, insistiram depois de confrontados com a discurseira dos advogados de defesa. Só depois das primeiras condenações a imensidão de descrentes admitiu que ainda existem juízes no Brasil.

Existem e, ao menos por enquanto, são majoritários no STF. O acórdão que resume o julgamento estará pronto até março. Assim que for publicado, Altos Companheiros contemplados pelo chefe com a licença para roubar vão saber como é a vida na cadeia. E terão como vizinhos de cela banqueiros, empresários e outros meliantes da primeira classe. Parece mentira. Mas a verdade é que, a partir desta segunda-feira, nada será como antes.

Deixaram de existir os condenados à perpétua impunidade. A contratação de advogados que cobram em dólares por hora já não garante a absolvição de delinquentes juramentados. Expirou o prazo de validade dos salvo-condutos expedidos por Lula e Dilma Rousseff para proteger pecadores. Todos agora sabem que pesquisas de popularidade não conferem a nenhum governante o poder de revogar o Código Penal. A lei finalmente vale para todos.

Os quadrilheiros teriam chegado lá se não tropeçassem na resistência de jornalistas que não estão à venda, na altivez do Ministério Público, na independência do Supremo e, sobretudo, na indignação dos pagadores de impostos que sustentam a farra criminosa. A reação das vítimas implodiu a falácia segundo a qual os habitantes da terra de Macunaíma não dão maior importância a roubalheiras - e engolem sem engasgos quaisquer afrontas produzidas por corruptos.

Os fatos fulminaram a fantasia. Joaquim Barbosa virou herói nacional. Ricardo Lewandowski é hostilizado em restaurantes. Ayres Britto é aplaudido nas ruas. Dias Toffoli prefere entrar no cinema com a sala já escura. A manchete do site de VEJA é um perfeito resumo da ópera: “Termina o julgamento do século. A corrupção perdeu”.

Nenhum país muda drasticamente da noite para o dia. Mas o Brasil dormirá nesta noite diferente do que era quando acordou. A cara ficou melhor.

Por Augusto Nunes
Foto: Orlando Brito - Marcha contra a corrupção
Publicado no Blog do Noblat

Retorno ao Blog

Buenas pessoal.

Quase um ano que não posto nada no meu blog particular. Coisas da vida, outros interesses e demais desculpas para deixar de lado algo que não deveria ter sido descontinuado. Mas agora retorno e prometo não interromper mais as postagens.

Um grande abraço e sucesso à todos.

Chico Muller
Editor do Jornal Cidade Sorriso

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O olhar de Verissimo sobre o BBB

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo.

Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE. 

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores).

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

domingo, 26 de junho de 2011

Quino, desiludido com o século...

Quino, o cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum o seu sentimento:


A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais.

Colaboração de Neneca Campos

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sensibilidades Masculinas


Quando tinha 14 anos, esperava ter, algum dia, uma namorada.

Quando tinha 16 tive uma, mas não havia paixão. Então decidi que necessitava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.

Na Escola saí com uma mulher apaixonada, mas era demasiado emocional. Era tudo urgente, era a rainha dos dramas, chorava todo o tempo e ameaçava suicidar-se. Então decidi que necessitava de uma mulher estável.

Quando tinha 25 anos encontrei uma mulher muito estável, mas aborrecida. Era totalmente previsível e nunca se excitava com nada. A vida tornou-se tão chata que decidi que necessitava de uma mulher mais emocionante.

Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não conseguia acompanhar o seu ritmo.

Andava de um lado para o outro sem que nada a detivesse. Fazia coisas impetuosas e flirtava com qualquer um com quem se cruzasse. Fez-me tão miserável como feliz. De inicio foi divertido e enérgico, mas sem futuro. Então decidi procurar uma mulher com alguma ambição.

Quando cheguei aos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa e com os pés no chão. Decidi então casar-me. Era tão ambiciosa que me pediu o divórcio e ficou-me com tudo o que tinha.

Agora, com 44, prefiro mulheres com mamas grandes!

Benjamin Júnior esteve ligado às artes e tecnologia, sendo um dos fundadores da obvious. Adora o inverno, o conchego da lareira, bom vinho, boa comida e, acima de tudo, boa companhia.

Modéstia Gaúcha


Porque o Gaúcho é tão modesto:

* Deus é gaúcho e São Pedro é o Capataz.
* O Atlântico é salgado porque a indiada daqui batia os espeto perto dos rio.
* O Sahara é assim porque tinha que tirar os espeto de algum lugar, né?
* A maior churrascada que se fez, resultou no fim dos disnossauros.
* O Sol é um fogo de chão que se alastrou.
* A 2a. Guerra se deu por causo que o Turco Salim, de Bagé, queria tomar conta dos bolicho em Uruguaiana.
* E esses terremoto que andam ocorrendo por aí, são decorrência de uns concurso de xula na Fronteira.
Vou dizer prá vocês:
O Rio Grande amado é o único Estado que faz divisa com 3 paises:
Uruguai, Argentina e Brasil!
E por aí se vai essa porção de terras ao redor do Rio Grande, chamada Mundo!

Hilton Luiz Araldi
Fonte: Blog Mundo Gaúcho  - 
http://mundogaucho.blogspot.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Líder e o Gladiador


O eterno filme do Ridley Scott, o Gladiador, pode nos ajudar neste tema. Vamos relembrar: o ano é 180 d.C. e o general romano Máximo (Russel Crowe), servindo ao seu imperador Marco Aurélio, prepara seu exército para impedir a invasão dos bárbaros germânicos. Na segunda etapa do filme, enquanto Cômodo assume o trono, Máximo, que escapa da morte, torna-se escravo e gladiador, travando batalhas sangrentas no Coliseu, a nova forma de diversão dos romanos.

Máximo, disposto a vingar o assassinato de sua mulher e de seu filho, sabe que é preciso triunfar para ganhar a “confiança” da plateia. Este é apenas um resumo, o filme serve como ensejo para falarmos de liderança, pois, no primeiro momento, nosso general ou gerente da grande corporação (o exército de Roma), Máximo, teria sua ascensão profissional ao ser convidado para assumir o comando/presidência do império romano, no posto de Marco Aurélio que, na trama, acaba morto pelo filho Cômodo.

Independente do revés da trama, percebemos logo no início que Máximo era um líder natural. Nos primeiros minutos do filme vemos catapultas, flechas incendiárias, lanças e espadas na floresta contra os bárbaros... e quem estava liderando a tropa no front? Ele, o próprio, Máximo, dando o exemplo para toda a tropa de milhares de soldados.

A liderança ilustrada na história é um tema importante para os gestores devido ao papel fundamental que os líderes representam na eficácia do grupo ou da organização. Os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso na batalha do mercado. Liderar nunca foi, tampouco será, uma tarefa simples.

Liderança exige paciência, disciplina, respeito (que requer tempo) e compromisso, pois a organização é um “ser vivo”, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos e perfis. Liderar, de uma forma clara, pode ser entendido como a gestão eficaz e eficiente das pessoas de uma equipe, para que se atinjam os objetivos e as metas propostas pela organização. Entre os desafios apresentados por um ambiente mutável e complexo – assim como a guerra -, as organizações estão valorizando cada vez mais os gerentes que possuem habilidades de liderança. Qualquer pessoa que aspire ser um gerente eficaz deve também se conscientizar de praticar e desenvolver suas habilidades.

Ainda em paralelo com o filme, você deve estar pensando que, como citado no livro de Sun Tzu, a ‘’Arte da Guerra’’, o perfil de liderança do General Máximo poderia ser imposto, pois o exército adota um modelo de liderança autocrático, com autoritarismo e ordem latentes. Além do mais, ele obtinha a patente: era um general, não um soldado raso. Na prática, o general é alguém estrategista, não poderia estar à frente da batalha com os soldados, apesar de não ter sido retratado desta forma no filme.

Logo na segunda metade do filme, já como escravo (escravo, alguns chamam de estagiário nas empresas!) sem patentes, sem comando imposto ou um nome (marca) respeitado, ele conseguiu, com esforço, suor e sangue, conquistar a confiança e o reconhecimento dos demais escravos que o fizeram seu líder. Tornou-se líder ora por conhecimentos técnicos de batalha, adaptados para outro local/mercado (arenas e Coliseu), ora por sua postura proativa que o diferenciava de seus pares. Este escravo, líder de muitos outros, não era um líder de muitas palavras, porém de muitos exemplos.

Máximo não adotou um modelo de liderança paternalista, apesar do forte vínculo de amizade que o aproximava do escravo negro, Juba; tampouco adotou um modelo liberal, mesmo quando montou uma equipe madura após tantas batalhas em arenas menores, e ao final, no mais violento dos embates do filme, no Coliseu. Máximo adotou uma liderança democrática e participativa. Tal tipo de liderança é voltado para as pessoas que compõem o grupo e, nele, há participação dos liderados em todo o processo. Aqui, as diretrizes são decididas pelo grupo, devidamente estimuladas e divididas com ele, pelo líder.

O próprio grupo esboça as providências a fim de atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder, quando necessário. A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro pode escolher seus próprios companheiros de trabalho. O líder não se impõe pela força que qualquer eventual cargo lhe proporciona. É um membro como os demais do grupo, reconhecido, porém, por sua capacidade de persuasão, em busca do objetivo em comum.

Como você pode notar, apesar de começar a ser estudada após 1930, a liderança, tema de uma série de filmes épicos, é algo antigo, nascida em qualquer momento em que duas ou mais pessoas compartilhem de um mesmo objetivo. Independente do que tenha acontecido no passado, ou que vivamos no presente, os modelos de liderança servem para nos orientar quanto às estratégias de gestão de pessoas a adotar para que se atinjam mais rápida, econômica e efetivamente os objetivos das organizações onde nós, gestores (gladiadores), treinamos para as disputas sangrentas do mercado, nossa grande arena.

Augusto Uchôa é formado em Marketing, mestre pelo Ibmec, consultor de empresas, professor universitário, criador do site Marketing com Fritas e Chef fundador do Boteco do Conhecimento.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Veteranos de guerra

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes

Outro dia li o comentário de alguém que dizia que o casamento é uma armadilha: fácil de entrar e difícil de sair. Como na guerra.

Aí fiquei lembrando dos desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes americanos, homens uniformizados em suas cadeiras-de-roda apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual todo mundo quer entrar e poucos conseguem sair – ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.

Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.

Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes.

Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.

Há os que têm a sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.

Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.

Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses, o céu e o inferno estão prometidos.

E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.

Todos são convocados quando jovens. Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo.

Martha Medeiros

terça-feira, 5 de abril de 2011

Warner Sallman: o homem que pintou o rosto de Cristo


Façamos um teste. Feche os olhos e imagine a figura de Cristo. Que imagem lhe vem primeiro à mente? Provavelmente, Warner Sallman ficaria orgulhoso da sua resposta! O responsável pela obra de arte mais popular já produzida criou mais que uma obra: criou um imaginário coletivo.

Quando nós pensamos no rosto de Cristo, vem a nossa mente a imagem de um homem jovem, com cabelos na altura dos ombros, barba um pouco longa e olhos azuis. Devemos muito dessa imagem a Warner Sallman.


Em 1924, Sallman era um jovem ilustrador e prestava serviços para algumas publicações religiosas. Uma dessas publicações lhe pediu que desenhasse a face de Jesus para ilustrar uma capa. O desenho foi feito a carvão e intitulado “O Filho do Homem”. Após a publicação, a imagem tornou-se muito popular, sendo encontrada em diversas casas, igrejas e escolas como objeto de decoração. Foi a partir dela que, em 1940, o artista pintou a óleo uma das obras de arte mais reconhecidas e reproduzidas no mundo, “A Cabeça de Cristo”. Estima-se que já tenha sido reproduzida 500 milhões de vezes.

Depois que o desenho inicial se transformou na pintura, nasceu a figura de Cristo com cabelos louros e olhos azuis que está tão enraizada na cultura religiosa ocidental. O artista reproduziu o que para muitas pessoas é a imagem de um Jesus Cristo sereno e amigo. Ela fez tanto sucesso que foi usada para os mais diversos produtos religiosos, materiais institucionais, artigos para presentes, relógios, luminárias, broches, Bíblias, entre outros.

Impressionados com a resposta do público, os editores de Sallman pediram que pintasse outras cenas do Nazareno, mas sempre com as mesmas características da primeira obra: Jesus retratado com um rosto sereno e cercado de luz. Assim Sallman produziu outras imagens que também obtiveram sucesso, mesmo que em menor escala, como “O Senhor é meu Pastor” e “Cristo na Porta do Coração”.

A Segunda Guerra Mundial também contribuiu para a difusão da obra “A Cabeça de Cristo”. Algumas organizações religiosas distribuíam aos soldados que partiam dos EUA para a Europa e a Ásia versões de bolso da imagem. Assim, milhões de cópias foram levadas para as mais diversas partes do mundo.

Um dado curioso sobre a pintura de Warner Sallman: ela alcançou tanta popularidade que mesmo alguns protestantes, que historicamente têm resistência ao uso de imagens, contavam com um exemplar em suas casas ou nas salas de evangelização das crianças.

Apesar de ser extremamente aceita pelo público, a obra não deixa de levantar polêmica ao retratar Jesus Cristo de olhos claros e pele igualmente clara. Alguns pesquisadores afirmam que é quase impossível que Cristo tivesse esse tom de pele e semelhanças físicas com o da pintura. Não há indícios bíblicos ou documentais que comprovem ou refutem a afirmação, mas estudiosos insistem que, levando-se em conta a origem geográfica, entre outros fatores, é muito provável que o filho de Maria tivesse a pele num tom mais escuro, assim como os cabelos e os olhos.

A ideia de um Jesus de pele clara surgiu na Idade Média quando as cores escuras possuíam conotação muito negativa. Alguns pesquisadores concordam que o avanço do Cristianismo pela Europa contribuiu para a difusão dessa ideia, já que é uma inclinação humana atrair-se por pessoas que se pareçam consigo. “A cabeça de Cristo” pode representar neste contexto o extremo dessa ideia.

Polêmicas a parte, o que não se pode negar é o alcance que o retrato teve, ultrapassando em popularidade obras de artistas consagrados como Pablo Picasso e Andy Warhol. Sallman faleceu em 1968, mas seu legado persiste tanto nas contínuas reproduções das suas obras quanto no imaginário de cristãos pelo mundo afora.

Por Jéssica Parizotto
Site: Obvius

sábado, 19 de março de 2011

O Presente das Rosas

Três homens, sendo um ingrato, um conformado e um generoso, foram visitados, no mesmo instante e local, por um Gênio saído da lmpada.
Diante do inusitado um deles falou:
- Gênio, que nos trazes?
- Rosas! - Disse o Gênio.

E abrindo seu manto mágico, dele retirou três lindos buquês de rosas, que ofereceu aos visitantes, entregando um para cada. Antes de partir, olhou-os fixamente, percebendo algum desapontamento por conta da simplicidade de sua oferta, justificou-se:
- Rosas ... porque elas são jóias de Deus: deixam a vida mais rica e bela!

Os homens se entreolharam surpresos e, após se despedirem, cada um seguiu seu destino, dando finalidade diferente ao presente recebido.
O ingrato, maldizendo sua falta de sorte por haver encontrado um Gênio e dele recebido apenas flores, jogou-as num rio próximo.

O conformado, embora entristecido pela singeleza do presente, levou-as para casa, depositando-as num jarro.

O generoso, feliz pela oportunidade que tinha em mãos, decidiu repartir seu presente com os outros. Foi visto pela cidade distribuindo rosas, de ponta a ponta, com um detalhe: quanto mais rosas ofertava, mais seu buquê crescia de tamanho, beleza e perfume. Ao final, retornou para casa com uma carruagem repleta de rosas.

No dia seguinte, no mesmo local e instante, os três homens se reencontraram e, de súbito, ressurgiu o Gênio da véspera.
- Gênio, que desejas? - disse um deles.
- Que as vossas rosas se transformem em jóias! - disse o Gênio.

Desta forma, o homem generoso encontrou em casa uma carruagem repleta de jóias, extraordinariamente belas, tornando-se rico comerciante.

O homem conformado, retornando imediatamente para seu lar, encontrou, pendurado sobre o jarro onde depositara as rosas, um lindo e valioso colar de pérolas. Resignou-se em ofertá-lo para sua esposa.

O homem ingrato, dirigindo-se ao lugar onde jogara o buquê de rosas, viu, refletindo sob as águas, um brilho intenso, próprio de jóias valiosas, que sumiram de seus olhos quando se atirou ao rio no propósito de alcançá-las.

Desconheço a autoria

Os Sete Sábios

Sete sábios, cada um de uma religião, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.

Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:

- O que vocês estão discutindo?

- Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.

Ao escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um de seus servos que levasse sete cegos e um elefante até o seu castelo. Quando os cegos e o elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.

O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.

O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:
- É comprido, parece uma serpente.

O segundo tocou-o no dente e disse:
- É duro, parece uma pedra.

O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:
- É cheio de cordinhas.

O quarto pegou na orelha e disse:
- Parece um couro bem grosso.

E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com a parte dele que estava tocando.

Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:

- Algum desses cegos mentiu?

- Não! - responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.

Então, o rei perguntou:

- Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?

- Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele - disse um dos sábios.

- Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem cegos. Todos estão falando a verdade, mas, como os sete cegos, cada um se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo: - Ninguém é dono da verdade, porque ninguém a detém por inteiro. Somos donos apenas de parte da verdade.

Texto: AD - do livro: Valores Humanos – a revolução necessária - All Print Editora

Como era o nome dela?

O autor da seguinte história é desconhecido para mim. Mas, a história já circula há algum tempo pela Internet. Ela me tocou e me deixou convicto a primeira vez que a li, e ainda tem uma mensagem poderosa. A história é contada por um estudante de enfermagem.

"Durante meu segundo mês do curso de enfermagem nosso professor nos deu um teste relâmpago. Eu era um aluno dedicado e voei pelas perguntas, até que eu li a última: ‘Qual o primeiro nome da mulher que faz a faxina da escola’? Isso tinha que ser uma piada. Eu havia visto a faxineira por várias vezes. Ela era alta, de cabelo escuro e com cerca de 50 anos. Mas, como eu saberia o nome dela? Eu entreguei meu teste, deixando o espaço da última pergunta em branco. Antes da aula terminar, outro aluno perguntou se a última pergunta contaria para a nota do teste.

‘Absolutamente’, disse o professor. ‘Em suas carreiras vocês conhecerão muitas pessoas. Todas são importantes. Elas merecem sua atenção e cuidado, mesmo que você só dê um sorriso e diga oi.’ Eu nunca esqueci aquela lição. Eu também aprendi o nome da faxineira. Era Doroti."

Quando você olha para a vida de Jesus, uma das coisas que se nota é o valor que Jesus deu às pessoas enquanto caminhava com elas. Ele não viu todo mundo como uma massa de humanidade. Ele fez um esforço para conhecer as pessoas de forma individual. E como ele veio as conhecer, ele reconheceu e tratou das necessidades delas.

A história de Zaqueu é típica de tantos encontros de Jesus:
Havia ali um homem rico chamado Zaqueu, chefe dos publicanos. Ele queria ver quem era Jesus, mas, sendo de pequena estatura, não o conseguia, por causa da multidão. Assim, correu adiante e subiu numa figueira brava para vê-lo, pois Jesus ia passar por ali. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e lhe disse: “Zaqueu, desça depressa. Quero ficar em sua casa hoje”. Lucas 19:2-5

Pessoas merecem nossa atenção e cuidado, até mesmo aquelas pessoas que podem parecer para nós "insignificantes." A propósito, você sabe o nome da pessoa que faz a faxina da sua escola, do prédio da igreja, ou do lugar onde você trabalha? Se não, eu encorajo você a descobrir.

Alan Smith

Alemanha – Inicio do século 20


Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?
 
Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!

Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

Albert Einstein, senhor!

Desconheço a autoria

Advogada cara de pau

Uma advogada andava em alta velocidade pela cidade com seu Tucson, quando foi parada pelo guarda de trânsito.
O Guarda: – A senhora estava além da velocidade permitida, por favor a sua habilitação.
Advogada: – Está vencida.
Guarda: – O documento do carro.
Advogada: – O carro não é meu.
Guarda: – A senhora, por favor, abra o porta-luvas.
Advogada: – Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro.
Guarda (já bastante preocupado): Abra o porta-malas!
Advogada: – Nem pensar! na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
O guarda , vendo-se diante das circunstâncias , resolve chamar o Sargento.
Chegando ao local o Sargento dirige-se a advogada:
Sargento: – Habilitação e documento do carro, por favor!
Advogada: – Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular.
Sargento: – Abra o porta-luvas!
Advogada (tranquilamente…): – Como vê só tem alguns papeis.
Sargento: – Abra o porta-malas!
Advogada: – Certo, aqui está… como vê, está vazio.
Sargento (constrangido): – Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhora não tinha habilitação, que não era o dona do carro, pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas.
Advogada: – Só falta agora esse sacana dizer que eu estava em alta velocidade!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

Filosofia do camelo

Uma mãe e um bebê camelo, estavam por ali, à toa,quando de repente o bebê camelo perguntou:
- Por que os camelos têm corcovas?
- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.
- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?
- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.
- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.
- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.
- Ta. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???

Moral da História:
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!"
Você está no lugar certo?

Desconheço a autoria

Salvem as Mulheres

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana. Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém.
Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha - Salvem as Mulheres! Tomem aqui os meus parcos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

HABITAT:
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

ALIMENTAÇÃO CORRETA:
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo' no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Flores também fazem parte de seu cardápio. Mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Música ambiente e um espumante num quarto de hotel são muito bem digeridos e ainda incentivam o acasalamento o que, além de preservar a espécie, facilitam a sua procriação.

RESPEITE A NATUREZA:
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso. Não tolha a sua vaidade. É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Só não incentive muito estes últimos pontos ou você criará um monstro consumista.

CÉREBRO FEMININO NÃO É MITO:
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, agüente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

NÃO CONFUNDA AS SUBESPÉCIES:
Mãe é a mulher que amamentou você e o ajudou a se transformar em adulto. Esposa é a mulher que o transforma diariamente em homem. Cada uma tem o seu período de atuação e determinado grau de influência ao longo de sua vida. Trocar uma pela outra não só vai prejudicar você como destruirá o que há de melhor em ambas.

NÃO FAÇA SOMBRA SOBRE ELA:
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar você vai pegar um bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda. Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.

Salvem as mulheres!

Autor Desconhecido

O Dia que Você Nasceu


Se nasce no dia 25 é um preguiçoso. No dia seguinte, 26, é exibicionista.
Parece brincadeira?

"Apenas o dia de nascimento já pode indicar aspectos importantes da personalidade e do destino de uma pessoa. É infalível", diz o numerólogo Paulo César Razec. "Às vezes, estou conversando com alguém que acabei de conhecer e quando percebo algum traço marcante, digo a data que tem a ver com aquela marca pessoal. É engraçado, porque acabo acertando o aniversário da pessoa e causando espanto."
 
Paulo César criou uma "tabela natalícia". Confira a sua data de nascimento e veja se a análise do numerólogo confere com a personalidade descrita:

Dia 01 - Quem nasce neste dia "primeiro bate com a cabeça na parede para só depois perguntar porque bateu". São pessoas individualistas e que gostam de ser o centro das atenções. Dão ótimos chefes pois são líderes natos. Embora sensíveis e de sentimentos profundos, não os demonstram.

Dia 02 - Quanto carinho ! Nascidos no dia 2 acreditam que seus irmãos, primos e amigos sempre receberam mais afeto do que eles. É muito sensível. Não adianta insistir.Teimosia é uma constante. É um trabalhador incansável. Gosta de tudo em seu lugar. O "2" trabalha melhor em grupo do que sozinho. Aprecia muito a música e tem grande talento para a dança ou para tocar um instrumento.

Dia 03 - Fofoca é do que os nascidos nesse dia mais gostam. Falam demais e sem pensar. Pegam várias coisas para fazer ao mesmo tempo e depois não dão conta. Têm temperamento intelectual, artístico e criativo e capacidade para se recuperar rapidamente de qualquer doença. Gostam de ter muitos amigos e têm excelente senso de humor.

Dia 04 - Tenha a idade que tiver, o nativo do dia 4 parece ter no mínimo 60 anos. É um "velho" por natureza. Tradicional e conservador, não se adequa facilmente às inovações. Essa personalidade é ideal para o mundo dos negócios. É um trabalhador incansável. Poderia ter como ocupação secundária a música, a pintura ou a escultura.

Dia 05 - Se puder, o "5" estará sempre com uma mochila nas costas, pronto para viajar. Adora esportes radicais, não gosta de ter casa própria, nem emprego fixo. Tem boa voz e pode alegrar os outros cantando. Irradia entusiasmo e tem personalidade magnética, característica ótima para um vendedor.

Dia 06 - É um eterno apaixonado. Sua máxima é: antes mal acompanhado do que só. Casa aos 18 e tem o primeiro filho aos 19 - cedo, enfim. Planta raízes profundas no lar e na comunidade por conta de sua natureza amorosa. Elogios são essenciais para a sua felicidade. Não suporta críticas.

Dia 07 - Este número rege a perfeição. Quem nasce sob ele são "pessoas chatinhas que nunca estão contentes com nada e cobram perfeição de si mesmas e dos outros". É o cricri, o chato, para quem tudo tem de estar sempre no lugar. Pode se especializar na área científica. Já que não lhe agrada receber ordens, é melhor trabalhar sozinho.

Dia 08 - "O que vou ganhar com isso?" Essa é a pergunta mais comum feita por alguém que nasceu neste dia. Essa pessoa tem talento para os negócios, tem capacidade executiva e facilidade para ganhar dinheiro. Gosta de causar boa impressão e aprecia gestos generosos, como fazer doações.

Dia 09 - Sabe aquele velhinho metido a garotão? Ele nasceu no dia 9. São pessoas que "nascem" com 80 anos e vão rejuvenescendo à medida que o tempo passa. São essencialmente humanas e consideradas os irmãos mais velhos da turma. Podem ter êxito na área literária, artística, publicitária ou religiosa.

Dia 10 - Número poderoso. No Antigo Testamento, Deus se apresenta como o número 10. Quem nasce nesse dia terá todas as chances do mundo de prosperar na vida. Porém, tem tendência a altos e baixas de prosperidade por causa do ego inflado. Precisam entrar em sintonia com sua espiritualidade para evitar uma queda. Criativos, podem seguir qualquer linha artística.

Dia 11 - Bom dia para nascer. No dia 11 nascem pessoas de ideais e aspirações e que estão sempre em evidência. Embora pareçam calmas, são tensas e emocionalmente exageradas em seus amores. Mas tendem a reprimir seus desejos e impulsos sexuais.

Dia 12 - Tudo tende a ser um drama, um sacrifício, para quem nasce no dia 12. Nada é realizado de forma prazerosa. Parece que ser feliz nunca é possível. Essas pessoas precisam aprender a não desperdiçar as energias, mas precisam manter-se intelectualmente ocupadas, para evitar a depressão. São bons pais e professores, porém demasiadamente severos.

Dia 13 - Ao contrário do que se pensa este não é um número negativo. Significa a morte, mas não no sentido físico, e sim no de acabar com tudo o que não é mais importante. Essas pessoas são um pouco descontentes e resmungonas - isso acontece porque estão em constante transformação. Podem ser bons gerentes pois são sistemáticos, práticos e trabalham duramente.

Dia 14 - É o número da alquimia e indica talento para lidar com ervas e na área de medicamentos. Ativo, perspicaz e emotivo, quem nasce nesse dia gosta de correr riscos, mas deve se cuidar para não se deixar levar por vícios. O casamento poderá trazer-lhe estabilidade. O sucesso virá se seguir seu talento na área de vendas, viagens, mineração ou corretagem.

Dia 15 - Este é o número da luxúria. Quem nasce no dia 15 tende a ser dissimulado e costuma conseguir tudo o que quer na vida, quando esta disposto. Dá muito valor aos prazeres em geral . É ligado à família, tem talento para a culinária e sempre atrai boas oportunidades.

Dia 16 - Estes são aqueles que quebram seus brinquedos quando crianças e tornam-se adultos para lá de desastrados. Têm tendência a atrair o azar. Por outro lado, se receberem a tarefa de reerguer uma empresa falida, por exemplo, terão mais êxito do que qualquer outro, por estarem acostumados a reconstruir. Um conselho da Numerologia para anular o aspecto azarado desse número é comemorar o aniversário sempre no dia 17.

Dia 17 - Este nasceu para brilhar sem fazer força. Possui facilidade para os negócios e talento para qualquer atividade técnica ou científica. Cético exige provas de tudo, inclusive no âmbito espiritual. Deve ter seu próprio negócio.

Dia 18 - O número indica grande mediunidade. Quem nasce nesse dia tem forte intuição e costuma ter sonhos premonitórios. Tem habilidade para dar conselhos sensatos, ama a música e a arte. Deve estar preparado para mudanças e viagens. É intelectual, emotivo e requintado.

Dia 19 - Cuidado! Você pode dormir rei e acordar plebeu. Este é um número cármico e desde a antiguidade está ligado ao sol - e esse astro tanto pode promover a vida quanto fazer secar até a morte. Iindependente perseverante, você tem tendência a se deixar levar pela cólera.

Dia 20 - Se pegarmos a agenda desta pessoa, encontraremos o telefone do amiguinho da primeira série. Cultivar as amizades e ter o passado como base de vida são as características principais da personalidade delas. Sempre terão um segunda chance na vida. São pacificadores natos e muito ligados à família. Talento para a diplomacia.

Dia 21 - São os crianções. Eternamente joviais, têm uma loucura sadia que os faz interessar-se em várias coisas ao mesmo tempo. Podem sobressair-se nas artes dramáticas ou em qualquer área de expressão que use as palavras. Magnéticos e musicais, amam a beleza, a arte e a dança.

Dia 22 - Sente-se o dono do mundo, um verdadeiro rei. Tende a ser arrogante, como tudo acontece em dobro para estas pessoas, elas devem esforçar-se para viver construtiva e harmonicamente. Para isso, devem ter cuidado em manter o equilíbrio entre suas emoções e o lado prático de sua natureza.

Dia 23 - Sensitivo e compreensivo, este é o "rei" do mundo espiritual. Pode tornar-se um líder religioso. Tem personalidade encantadora e inclinação social. Sua meta deve ser elevada, porque é necessário que se orgulhe de suas realizações.

Dia 24 - Casar e enterrar cônjuges. Esta é a sina de quem nasce no dia 24. Estas pessoas não conseguem ficar sozinhas e não se importam, se for preciso em colecionar divórcios. São práticos, mas tendem a sonhar. Tem um ego muito desenvolvido e são cozinheiros natos. A voz agradável favorece o canto.

Dia 25 - Que preguiça! Tudo é pela lei do menor esforço. Sua primeira reação a qualquer proposta é habitualmente um "não". O maior defeito é subestimar suas próprias qualidades. Deve ter cuidado para não tornar-se pessimista, crítico ou extravagante.

Dia 26 - Sabe o destaque do abre-alas da escola de samba na avenida? É este aqui. Exibicionista, adora impressionar. Troca facilmente um bom jantar em um restaurante simples, por apenas um café e uma água em outro sofisticado, pelo simples prazer de ver e ser visto. Dá um ótimo relações-públicas.

Dia 27 - Este é daqueles que cheira à naftalina. Chama os empregados de serviçais e exige que eles usem uniformes para circularem em sua casa decorada de forma tradicional. Trata-se de um intelectual com grande talento literário. Trabalha melhor sozinho, já que não gosta de dar satisfação de sua conduta.

Dia 28 - É um sonhador. Tem todas as chances do mundo de chegar ao topo, mas contenta-se apenas em sonhar com isso por pura preguiça. Ama a liberdade e sofre com freqüência por causa das limitações que a vida impõe. Avesso a convenções, gosta de fazer as coisas a sua maneira.

Dia 29 - Exagero é a característica principal de quem nasce no dia 29. Faz tempestade em copo d' água por qualquer coisa. Uma gripe na sua versão vira pneumonia. Porém, é capaz de grandes realizações em diversas áreas. Radical em tudo o que faz, experimenta emoções intensas e pode voltar-se para a área religiosa.

Dia 30 - O número da intelectualidade. Neste dias nascem pessoas de grande imaginação e intuição, que apreciam a arte, a música e o teatro e são eloqüentes.

Dia 31 - O burocrata. De senso prático, tem grande capacidade para tornar-se um excelente administrador de empresas Trabalha duramente, é honesto, leal, determinado e econômico. É daquelas pessoas que desejam a responsabilidade desde cedo. Por essas e outras, casa jovem.

(Revista VOCE)

Um Idiota Inteligente!!!

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com uma pessoa que tinha alguma deficiência das faculdades mentais. Era um pobre coitado, de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente alguns moradores reunidos no bar - defronte à praça - ofereciam ao idiota a escolha entre duas moedas: uma moeda de um real e uma cédula de dois reais. O pobre sempre escolhia a moeda - menos valiosa - o que era motivo de risada geral. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

- Eu sei - respondeu o tolo. Ela vale a metade, mas no dia que eu escolher a nota de dois, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda.

Pode-se tirar várias lições dessa pequena história.
A primeira: quem parece idiota, nem sempre é. A segunda é uma indagação: quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.

Mas a conclusão mais interessante é: o maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente.

"O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas."  William George Ward

Os Críticos!

Geralmente quem critica não sabe fazer! Nunca vi um uma pintura, uma escultura ou uma fotografia feita por um crítico de arte.
Os críticos de literatura não escrevem, aliás, escrevem bobagens criticas.
Os críticos de música não compõem e nem cantam.
Os críticos de vinho só conhecem as uvas vendidas nas feiras e supermercados.
Os críticos de cinema e teatro não interpretam e nem dirigem.
Os críticos gastronômicos não sabem nem fritar um ovo.
Então por que eles tem tanto espaço na mídia? E por que as pessoas dão tanta importância ao que eles falam e escrevem?

Enéas Bispo

Se quiser adoecer

1. Se quiser adoecer - "Não fale seus sentimentos".
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças, como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em coisa pior. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala , a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

2. Se quiser adoecer - "Não tome decisão".
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir, é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

3. Se quiser adoecer - "Não busque as soluções".
As pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

4. Se alguém quiser adoecer - "Viva de aparências".
Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc., está acumulando toneladas de peso. É uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.


5. Se quiser adoecer - "Não se aceite".
A rejeição de si próprio, a baixa estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas é sabedoria, bom senso e terapia.

6. Se quiser adoecer - "Não seja honesto"
O mentiroso e desonesto precisa mentir para sobreviver. Vende uma imagem falsa, camufla seu "eu real", é um fugitivo da luz e amante das trevas. A falta de transparência é um pacto com a corrupção. Pessoas assim vivem sob a ameaça, o medo, o trambique, a falsidade, a insônia, o pesadelo. São candidatos à doença, porque já vivem na insanidade mental e ética.

7. Se quiser adoecer - "Não confie".
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Quem desconfia do médico, prejudica a cura. Quem desconfia do psicólogo, nunca se abre, só pode adoecer.

8. Se quiser adoecer - "Viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia

Desconheço a autoria