segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tolerância Zero


1. Quando te vêem deitado, de olhos fechados, na sua cama, com a luz apagada e te perguntam:
- Você tá dormindo?
- Não, tô treinando pra morrer!


2. Quando a gente leva um aparelho eletrônico para a manutenção e o técnico pergunta:
- Tá com defeito?
- Não é que ele estava cansado de ficar em casa e eu o trouxe para passear.


3. Quando está chovendo e percebem que você vai encarar a chuva, perguntam:
- Vai sair nessa chuva?
- Não, vou sair na próxima. (hahahahahahahaah)


4. Quando você acaba de levantar, aí vem um idiota (sempre) e pergunta:
- Acordou?
- Não. Sou sonâmbulo!


5. Seu amigo liga para sua casa e pergunta:
- Onde você está?
- No Pólo Norte! Um furacão levou a minha casa pra lá! (cara, essa é o melhor do mau humor)


6. Você acaba de tomar banho e alguém pergunta:
- Você tomou banho?
- Não, mergulhei no vaso sanitário!


7. Você ta na frente do elevador da garagem do seu prédio e chega um que pergunta:
- Vai subir?
- Não, não, tô esperando meu apartamento descer pra me pegar. ( morri de rir)


8. O homem chega à casa da namorada com um enorme buque de flores. Até que ela diz:
- Flores?
- Não!!!!!!!! Cenouras. (tolerancia: -100)


9. Você está no banheiro quando alguém bate na porta e pergunta:
- Tem gente?
- Não! É o cocô que está falando!


10. Você chega ao banco com um cheque e pede pra trocar:
- Em dinheiro??
- Não, me dá em clips e borrachinhas!

Viciado em Trabalho


01 - Um Viciado em Trabalho não tem quarto... Tem escritório!
02 - Um Viciado em Trabalho não tem amigos... Tem contatos!
03 - Um Viciado em Trabalho não tem vida... Tem carreira!
04 - Um Viciado em Trabalho não tem sonhos... Tem projetos!
05 - Um Viciado em Trabalho não tem encontros... Tem reuniões!
06 - Um Viciado em Trabalho não toma cerveja... Toma decisões!
07 - Um Viciado em Trabalho não faz sexo... Descarrega o stress!
08 - Um Viciado em Trabalho não navega na Internet... Faz pesquisas!
09 - Um Viciado em Trabalho não tem domingo... Tem hora-extra!
10 - Por último, fique tranqüilo: Um Viciado em Trabalho não fica lendo esses textos... Ele Trabalha!
Ou seja, não é o seu caso...

Verdadeiro AMOR

 
Um senhor de idade chegou a um consultório médico, para fazer um curativo em  sua mão onde havia um profundo
corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos,
com mal de Alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso disse: - Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu: - Não, ela já não sabe quem eu sou. Faz cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou: - Mas então para que tanta pressa e necessidade em estar com ela todas as manhãs,
se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu: - Ela não sabe quem eu sou.
Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava...
É esse o tipo de Amor que quero para minha vida.
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico.

O verdadeiro AMOR, é aceitação de tudo que o outro é...
De tudo que foi um dia... 
Do que será amanhã..
E do que já não é mais!

(Desconheço a autoria)

Você tem amigos verdadeiros?


Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: 'Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa sexta-feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F'! O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos.

Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: 'Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria'. Kyle olhou-me nos olhos e disse: 'Hei, obrigado'! Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.

Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: 'Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!'. Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos.

Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. No dia da formatura Kyle estava ótimo.

Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja.

Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: 'Ei, garotão, você vai se sair bem!'  Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -'Valeu'! 

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso: 'A formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história:'

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.
Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso. 'Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!' Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão.

Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma. Procure o bem nos outros!

Agora você tem 2 opções:
Divulgar esta história aos seus amigos ou simplesmente ignorar este texto e agir como se ele não tivesse tocado o seu coração. Como você pode ver, eu escolhi a primeira opção. Esta mensagem mostra o quanto os meus amigos são importantes para mim!
(Desconheço a autoria)

domingo, 28 de novembro de 2010

Em vôo


Após cada vôo, pilotos preenchem um formulário, comunicando aos mecânicos em terra qualquer problema que o avião tenha tido durante o vôo.
Os mecânicos o lêem e corrigem o problema, e, na metade inferior do formulário, descrevem por escrito a solução foi adotada. O piloto revê o relatório antes do vôo seguinte.

Aqui estão alguns problemas reais de manutenção submetidos pelos pilotos da Qantas (empresa Aérea Australiana) e as soluções registradas pelos engenheiros.
Legenda: P = problema acusado pelo piloto e S = solução adotada pelo engenheiro em terra

P: Pneu esquerdo principal interno quase precisando de substituição.
S: Pneu esquerdo principal interno quase substituído.

P: Teste de vôo OK, exceto pelo piloto automático, que pousa mal o avião.
S: Piloto automático não instalado nessa aeronave.

P: Alguma coisa está solta no cockpit.
S: Alguma coisa foi apertada no cockpit.

P: Besouros mortos no para-brisa.
S: Besouros vivos já encomendados.

P: Piloto automático não mantém nível, produzindo ascenção de 200 pés por minuto.
S: Não pudemos reproduzir o problema no solo.

P: Evidências de vazamento na engrenagem principal de pouso.
S: Evidências removidas.

P: As travas de fricção estão prendendo os controles.
S: É para isso que servem! as travas de fricção.

P: IFF inoperante.
S: IFF sempre inoperante quando DESLIGADO.

P: Suspeitamos de trinca no para-brisa.
S: Suspeitamos de que vocês estejam certos.

P: Turbina número 3 perdida.
S: Após breve busca, turbina número 3 localizada na asa direita.

P: A aeronave se comporta de modo engraçado.
S: A aeronave foi advertida para se comportar, voar direito e ficar séria.

P: O radar faz ruído fora de tom.
S: Radar reprogramado para executar líricos.

P: Rato no cockpit.
S: Gato prontamente instalado.

A propósito, Qantas é a única grande empresa aérea que nunca registrou acidente aéreo algum.

Como se educa sem violência


O Dr. Arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi e fundador do MK Gandhi Institute, contou a seguinte história sobre  a vida sem violência, na forma da habilidade de seus pais, em uma palestra proferida em junho de 2002 na Universidade Porto Rico.

Eu tinha 16 anos e vivia com meus pais na instituição que meu avô havia fundado, e que ficava a 18 milhas da cidade de Durban, na África do Sul. Vivíamos no interior, em meio aos canaviais, e não tínhamos vizinhos. Por isso, minhas irmãs e eu, sempre ficávamos entusiasmados com a possibilidade de ir até a cidade para visitar os amigos ou ir ao cinema.
Certo dia meu pai pediu-me que o levasse até a cidade, onde participaria de uma conferência durante o dia todo. Eu fiquei radiante com esta oportunidade. Como íamos até a cidade, minha mãe me deu uma lista de coisas que precisava do supermercado e, como passaríamos o dia todo, meu pai me pediu que tratasse de alguns assuntos pendentes, como levar o carro à oficina.
Quando me despedi de meu pai ele me disse: - Nos vemos aqui às 17 horas, e voltaremos para a casa juntos.
Depois de cumprir todas as tarefas, fui até o cinema mais próximo. Distrai-me tanto com o filme (um filme duplo de John Wayne) que me esqueci da hora. Quando me dei conta eram 17h30. Corri até a oficina, peguei o carro e apressei-me a buscar meu pai. Eram quase 18 horas.
Ele me perguntou ansioso: - Por que chegou tão tarde??
Eu me sentia mal pelo ocorrido, e não tive coragem de dizer que estava vendo um filme de John Wayne. Então, lhe disse que o carro não ficara pronto, e que tivera que esperar. O que eu não sabia era que ele já havia telefonado para a oficina. Ao perceber que eu estava mentindo, disse-me:
- Algo não está certo no modo como o tenho criado, por que você não teve a coragem de me dizer a verdade. Vou refletir sobre o que fiz de errado a você. Caminharei as 18 milhas até nossa casa para pensar nisso?.
Assim, vestido em suas melhores roupas e calçando sapatos elegantes, começou a caminhar para casa pela estrada de terra sem iluminação.
Não pude deixá-lo sozinho... guiei por 5 horas e meia atrás dele... vendo meu pai sofrer por causa de uma mentira estúpida que eu havia dito. Decidi ali mesmo, que nunca mais mentiria.
Muitas vezes me lembro deste episódio e penso: Se ele tivesse me castigado da maneira como nós castigamos nossos filhos, será que eu teria aprendido a lição?  Não, não creio. Teria sofrido o castigo e continuaria fazendo o mesmo.
Mas esta ação não-violenta foi tão forte que ficou impressa na memória como se fosse ontem.
Este é poder da vida sem violência.

Dr. Arun Gandhi

Charles Chaplin


Charles Chaplin – mais conhecido por seu personagem Carlitos, o vagabundo – nasceu em 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra. Era filho de Hannah e Charles Chaplin, também artistas de palco. Charles Spencer Chaplin é considerado um dos grandes ícones da comédia-pastelão.  Ele usou a pantomima para fazer rir e criticar a sociedade da época, a exemplo do mais conhecido filme de sua carreira “Tempos Modernos”, de 1936. Ator, escritor, produtor e diretor de seus próprios filmes, foi uma das personalidades mais criativas da era do cinema mudo.

Dentre seus talentos também estava o xadrez, chegando a enfrentar o campeão americano Samuel Reshevsky.  Seus pais separaram-se logo após seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe, cada vez mais instável emocionalmente.

Chaplin é sempre lembrado pela pureza e sentimentalismo de Carlitos, personagem que interpretou em filmes como “Carlitos, o vagabundo” (1915); “Em Busca do Ouro” (1925), “Luzes da Cidade” (1931) e em “Tempos Modernos” (1936). Outro filme bastante marcante foi “Grande Ditador”, paródia de Adolf Hitler. O ator foi um dos fundadores da companhia cinematográfica United Artists, que produziu vários de seus filmes.

A partir de 1952, o artista passou a viver na Europa, por fazer parte dos atores de Holywood perseguidos pelo Macartismo. Os EUA passaram a lhe negar visto de entrada no país. Seus sucessos profissionais tiveram reflexos diretos em sua vida pessoal por várias vezes. Em 23 de outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, de 16. Tiveram um filho que morreu ainda bebê e divorciaram-se dois anos depois. Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, com quem teve dois filhos. Em 1936, Chaplin casou secretamente, mas seis anos depois a união também teve fim. Em 1943 casou-se com Oona O’Neill, filha do famoso dramaturgo Eugene O’Neill, com quem ficou casado até o fim da vida. A atriz Geraldine Chaplin é filha dos dois.

Um derrame cerebral foi responsável pela morte do ator, aos 88 anos, no dia 25 de dezembro de 1977, na Suíça. Três meses depois, em 3 de março de 1978, ladrões invadiram o cemitério e roubaram o corpo de Chaplin a fim de extorquir dinheiro de sua família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados à morte. Onze semanas depois, o corpo foi recuperado e novamente enterrado na Suíça.

“Se o que você esta fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.”

“Se matamos uma pessoa somos assassinos. Se matamos milhões de homens, celebram-nos como heróis.”

“A humanidade não se divide em heróis e tiranos. As suas paixões, boas e más, foram-lhe dadas pela sociedade, não pela natureza.”

“Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da platéia que sorria.”

“ Não preciso me drogar para ser um gênio;
  Não preciso ser um gênio para ser humano;
  Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.”

Coisas que a vida ensina depois dos 50


Amor não se implora, não se pede não se espera... Amor se vive ou não. 
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você. 
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz. 
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros. 
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens. 
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor... O amor quebra barreiras, une facções, destrói preconceitos, cura doenças. Não há vida decente sem amor! E é certo, quem ama, é muito amado. E vive a vida mais alegremente.

Artur da Távola

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Paralítico e o Violino


Numa tarde muito quente, um pobre paralítico sentou-se, como habitualmente fazia, num dos bancos de certa praça em Viena, na Áustria, para ali esmolar.
Era do produto das esmolas que ele se mantinha.  Para atrair os transeuntes, ele  tocava um velho violino.
Tinha esperanças no efeito da sua música sobre os corações mais generosos. O seu cão, fiel companheiro e amigo inseparável, segurava na boca uma cestinha velha de vime, para que ali fossem depositadas as esmolas que entregavam.
Naquela tarde, entretanto, as esmolas não vinham. Sem dar a mínima atenção ao pobre aleijado, o público passava de um lado para outro apressado e distraído. Ninguém parecia ouvir os seus acordes e muito menos se apercebiam da sua presença ali na praça. Esta situação fazia aumentar ainda mais a infelicidade do pobre paralítico, que tanto carecia das esmolas para a sua sobrevivência.
De súbito, ao lado do deficiente postou-se um cavalheiro bem vestido, que o olhou com compaixão.
Vendo o infeliz pousar o instrumento,  já cansado e desanimado, reparando ainda nas grossas lágrimas que lhe rolavam pelas faces, aproximou-se um pouco mais  e, metendo uma moeda de prata em sua mão, pediu-lhe licença para tocar no seu violino.
Ajustou as cordas, preparou o arco e se pôs a tocar.
O público, agora atraído pela maviosidade da música, começou a aproximar-se. Aglomerou-se ao ponto de se tornar uma multidão. As moedas de cobre, prata e até algumas de ouro foram enchendo de tal maneira a pequena cesta, que o cão já não podia sustentar o peso na boca. Teve de pousá-la ao seu lado, no chão.
O povo aglomerado não só apreciava a música, mas muito mais admirava o gesto do artista. Este, depois  de haver tocado uma melodia que foi cantada pelo público, entusiasticamente, depositou o instrumento nos joelhos do paralítico, agora feliz, e desapareceu sem dar tempo a que lhe agradecesse ou fizesse qualquer pergunta.
Mas a indagação ficou:
- Quem é este homem que tão bem sabe tocar? - foi a pergunta que se ouviu de todos os lados. A curiosidade tomou conta do povo.
O paralítico também estava  curioso,  além de extremamente agradecido. De repente, do meio da multidão, alguém informou com conhecimento:
- Esse homem é Armando Boucher, o célebre violinista que só toca nos grandes concertos, mas, hoje, parece haver também colocado a sua arte ao serviço do amor.
Esse gesto tão singular raramente imitado, foi, sem  dúvida, uma perfeita demonstração de amor ao próximo!
(Desconheço a autoria)

Nome das coisas


Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou:
- Luminária?
Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur.
- Não, abajur mesmo, eu disse.
- De teto?
Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu estava muito velho ou ela estava muito nova.
-No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no criado-mudo, na mesinha da sala.
E lá em cima era lustre.
- Lustre?
Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária.
Pra mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem, e passe (no futebol) chamar-se agora assistência.
Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas?
Mudar o nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome?
A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclaire.
Desconfio até que já tivesse mudado de nome.
Pra que mudar o nome das coisas?
Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabem como se chamava antes? Caminho do Rei. Pode? Pode!
Coisa de vereador com minhoca na cabeça e tio para homenagear.
Mas lustres e abajur, gente, é demais.
Programação de televisão virou grade. Deve ser para prender o espectador mais desavisado.
Entrega em domicílio virou delivery. Agenda de correio, mailing.
São os publicitários, os agentes de 'marquetingui'?
Quer coisa mais bonita do que criado-mudo? Existe nome melhor para aquilo?
Pois agora as lojas vendem mesa-de-apoio. Considerando-se a estratégica posição ao lado da cama, posso até imaginar para que tipo de apoio serve.
Antigamente virava-se santo, agora vira-se beato, como se já não bastassem todas as carolas beatas que temos por aí.
Mudar o nome de deputado para putado ninguém tem coragem, né?
Nem de senador para sonhador. Sonhadores da República, não soa bem?
E uma bancada de putados?
A turma dos dez por cento agora se chama lobista! E a palavra não vem de lobo, mas parece.
E por que é que agora as aeromoças não querem mais ser chamadas assim?
Agora são comissárias. Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é? Aeromoça é tão bom e terno como criado-mudo.
Pior se as aeromoças virassem moças-de-apoio, taí uma idéia.
E tem umas palavras que surgem de repente do nada.
Luau - Isso é novo. Quando eu era jovem, se alguém falasse essa palavra ou fosse participar de um luau, era olhado meio de lado. Era pior que tomar vinho rosê. Coisa de bicha, isso de luau.
Mas a vantagem de ser um pouco mais velho é saber que o computador que hoje todo mundo tem em casa e que na intimidade é chamado de micro, nasceu com o nome de cérebro-eletrônico. Sabia dessa?
E sabia que o primeiro computador, perdão cérebro-eletrônico, pesava 14 toneladas?
E que, na inauguração do primeiro, os gênios da época diziam que, até o final do século, se poderia fazer computadores de apenas uma tonelada?
Outra palavrinha nova é stress. Pode ter certeza, minha jovem, que, antes de inventarem a palavra, quase ninguém tinha stress.
Mais ou menos como a TPM. Se a palavra está aí a gente tem de sofrer com ela, não é mesmo? No meu tempo o máximo que a gente ficava era de saco cheio. Estressada, só a turma do luau.
E agora me diga: por que é que em algumas casas existe jardim de inverno e não jardim de verão?
E se você quiser mudar o nome desta crônica para lingüiça, pode.
Desde que coloque o devido trema. Também conhecido como dois pinguinhos.

Mario Prata

Águia ou Galinha?


Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. A águia comia grãos de milho e ração própria para galinhas, embora fosse a rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
- De fato, disse o camponês, é uma águia. Mas, eu a criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não - retrucou o naturalista - Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês - virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
- Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito. Ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista - Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não a terra abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou.
Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico ?kau-kau? das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. Começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou... Voou... Até confundir-se com o azul do firmamento...
E você? Tem sido mais águia ou mais galinha?
Abra suas asas e voe! A decisão é sua!
(Desconheço a autoria)

Vôo da British


A seguinte cena aconteceu em um vôo da British Airways entre Johannesburgo, na África do Sul e Londres.
Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que
estava ao lado de um passageiro negro. Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
"Qual o problema, senhora"?, perguntou a comissária.
"Não está vendo? - respondeu a senhora - "vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui.
Você precisa me dar outra cadeira". "Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - "infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica. Falei com o comandante e
ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe".
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua: "Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu: "Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.
"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Desconheço a autoria)

Nó afetivo...


Em uma reunião de pais, numa escola da periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhassem fora, deveriam
achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele
não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar, era muito cedo, e o filho ainda estava dormindo...
Quando voltava do serviço, já era muito tarde, e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que
isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo.
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado.
O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora emocionou-se com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse
pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem
com os outros.
Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente.
E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a
comunicação através do sentimento;  simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam, que elas sintam isso.
Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em
matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o
medo do escuro.
As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho.
E Você... já deu algum nó afetivo hoje?
(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

12 Pontos


Certo dia, ao chegar em meu escritório, notei que num canto da mesa alguém havia colocado um pequeno recorte de jornal ou revista debaixo do vidro, com uma mensagem que me chamou a atenção. Após lê-la, achei não só interessante, mas muito útil.

Título: Você Quer Ser Gente, Mesmo? Então decore e vivencie estes 12 pontos:

1º Ponto - Três coisas devemos cultivar:
O esforço
A verdade
A perseverança

2º Ponto - Três qualidades devemos preservar:
O caráter
A nobreza
Um cristalino coração de criança

3º Ponto - Três colunas devemos manter de pé, a todo custo:
A calma
O otimismo
A serenidade

4º Ponto - Três flores devemos plantar:
A justiça
O bem
A cordialidade

5º Ponto - Três tesouros devemos adquirir:
Bons livros
Bons discos
Alegria, para não desafinar na orquestra da vida

6º Ponto -  Três vampiros devemos expulsar de casa, sugadores da nossa energia:
A cobiça
O medo
O rancor

7º Ponto - Em três fontes inesgotáveis devemos beber:
No verde da natureza
No azul do céu
Na majestade indômita do mar

8º Ponto - Três bandidos (ladrões) devemos matar, antes que eles nos matem:
O pessimismo
A covardia
O desânimo

9º Ponto - Três legados preciosos devemos defender:
A honra
A Pátria
Os amigos

10º Ponto - Três diamantes devemos burilar:
O trabalho
A prece
O silêncio

11º Ponto - Três galhos devemos podar:
A língua
A indisciplina
A maledicência

12º Ponto - Três irmãs gêmeas devemos nutrir:
A fé
O amor
A esperança

(Desconheço a autoria)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Deixe a raiva secar...


Leiam com muita atenção... Faz sentido e falou muito forte comigo!
Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro.
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha.
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.
A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.
Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta.
Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.
(Desconheço a autoria) 

Viver ou Juntar Dinheiro?


Recebi uma mensagem muito interessante de um ouvinte da CBN e peço licença para lê-la na íntegra, porque ela nem precisa dos meus comentários. Lá vai:

"Prezado Max meu nome é Sérgio, tenho 61 anos, e pertenço a uma geração azarada. Quando eu era jovem as pessoas diziam em escutar os mais velhos, que eram mais sábios agora me dizem que tenho de escutar os jovens porque são mais inteligentes.
Na semana passada eu li numa revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. E eu aprendi muita coisa. Aprendi por exemplo, que se eu tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, durante os últimos 40 anos, eu teria economizado R$ 30.000,00. Se eu tivesse deixado de comer uma pizza por mês teria economizado R$ 12.000,00 e assim por diante. Impressionado peguei um papel e comecei a fazer contas, e descobri para minha surpresa que hoje eu poderia estar milionário.
 Bastava eu não ter tomado os cafés que eu tomei, não ter feito muitas das viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que eu comprei, e principalmente não ter desperdiçado meu dinheiro, em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos percebi que hoje eu poderia ter quase R$ 500.000,00 na conta bancária. É claro que eu não tenho este dinheiro. Mas se tivesse sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar com itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que eu quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso acho que me sinto feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro com prazer e por prazer, porque hoje com 61 anos não tenho mais o mesmo pique de jovem, nem a mesma saúde, portanto viajar, comer pizzas e cafés não fazem bem na minha idade, e roupas hoje não vão melhorar muito o meu visual!
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos, que façam a mesma coisa que eu fiz. Caso contrário eles chegarão aos 61 anos com um monte de dinheiro, mas sem ter vivido a vida".
No mínimo, para pensar...
"Não eduque o seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim, ele saberá o valor das coisas, não o seu preço"

Por Max Gehringer

Um homem inteligente falando das mulheres


O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa, que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.

Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.

Flores
Também fazem parte de seu cardápio – mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.

Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação... Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.

Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping.

Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.

Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um  bronzeado. Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
E meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay. Só tem mulher quem pode!

Dr. Drauzio Varella

Dia das Pessoas Perturbadas



Favor mandar esta mensagem encorajando seus amigos perturbados... assim como eu fiz.

Não me importo se você lambe as janelas, ande num ônibus espacial ou então, ocasionalmente você se comporta como um louco... Mas aguente, porque você é especial
A cada 60 segundos que você passa com raiva, contrariado ou louco, equivale a um minuto de felicidade que você perde.

A mensagem de hoje é:
A vida é curta, quebre as regras, perdoe rapidamente, beije lentamente, ame verdadeiramente, ria sem controle  e nunca se arrependa de coisa alguma que te faz sorrir.  
A vida pode não ser uma festa que sempre esperávamos, mas enquanto estamos aqui devemos dançar.

Boas dicas ...


Veja que interessante... A partir de certa idade, temos quase todos esses sintomas, provocados pela falta aqui mencionados:

1. DIFICULDADE DE PERDER PESO
O QUE ESTÁ FALTANDO: ácidos graxos essenciais e vitamina.
ONDE OBTER: semente de linhaça, cenoura e salmão - além de suplementos específicos.


2. RETENÇÃO DE LÍQUIDOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: na verdade um desequilíbrio entre o potássio, fósforo e sódio.
ONDE OBTER: água de coco, azeitona, pêssego, ameixa, figo, amêndoa, nozes, acelga, coentro , semente de linhaça
e os suplementos.

3. COMPULSÃO A DOCES
O QUE ESTÁ FALTANDO: cromo.
ONDE OBTER: cereais integrais, nozes, centeio, banana, espinafre, cenoura + suplementos...


4. CÂIMBRA, DOR DE CABEÇA
O QUE ESTÁ FALTANDO: potássio e magnésio
ONDE OBTER: banana, cevada, milho, manga, pêssego, acerola, laranja e água.


5. DESCONFORTO INTESTINAL, GASES, INCHAÇO ABDOMINAL
O QUE ESTÁ FALTANDO: lactobacilos vivos
ONDE OBTER: coalhada, iogurte, missô, Yakult e similares.


6. MEMÓRIA RUIM
O QUE ESTÁ FALTANDO: acetil colina, inositol.
ONDE OBTER: lecitina de soja, gema de ovo + suplementos.


7. HIPOTIREOIDISMO (PROVOCA GANHO DE PESO SEM CAUSA APARENTE)
O QUE ESTÁ FALTANDO: iodo.
ONDE OBTER: algas marinhas, cenoura, óleo, pêra, abacaxi, peixes de água salgada e sal marinho.


8. CABELOS QUEBRADIÇOS E UNHAS FRACAS
O QUE ESTÁ FALTANDO: colágeno.
ONDE OBTER: peixes, ovos, carnes magras, gelatina + suplementos.


9. FRAQUEZA, INDISPOSIÇÃO, MAL ESTAR
O QUE ESTÁ FALTANDO: vitaminas A, C, e E e ferro.
ONDE OBTER: verduras, frutas, carnes magras e suplementos.


10. COLESTEROL E TRIGLICERÍDEOS ALTOS
O QUE ESTÁ FALTANDO: Ômega 3 e 6.
ONDE OBTER: sardinha, salmão, abacate, azeite.


11. DESÂNIMO, APATIA, TRISTEZA, RAIVA, INSATISFAÇÃO, DEPRESSÃO, VONTADE DE MORRER
O QUE ESTÁ FALTANDO: Dinheiro, meu filho, muito dinheiro!!!
ONDE OBTER: Quando eu descobrir, informarei. Mas se você descobrir primeiro, não se esqueça de mim, ok? 

Sucesso consiste em não fazer inimigos


Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra Número 1
Colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.


Regra Número 2
A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta.
Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.


Regra Número 3
Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego.
Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.
Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.


Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é.
A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.


Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos.
Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.


Max Geringer

Campanha para incentivar a leitura da garotada


A Fundação Itaú Social está doando oito milhões de livros infantis, gratuitamente. Para recebê-los, é só cadastrar-se no site www.itau.com.br/lerfazcrescer
Eles remetem o livro para sua residência, sem nenhum custo. 
Aproveitem esta oportunidade de estimular o hábito da leitura para nossas crianças.
Não é necessário ser cliente do ITAÚ.
Mas também peço que participem com responsabilidade ...
Um kit pra cada familia tá ótimo...
Eu já me cadastrei e vou dar de presente para meus netos.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Churrasco



Visão Feminina:
01 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
02 - A mulher prepara a salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa.
03 - A mulher tempera a carne e a coloca numa bandeja com os talheres necessários, enquanto o homem está deitado próximo à churrasqueira, bebendo uma cerveja.
04 - O homem coloca a carne no fogo.
05 - A mulher vai para dentro de casa para preparar a mesa e verificar o cozimento dos legumes.
06 - A mulher diz ao marido que a carne está queimando.
07 - O homem tira a carne do fogo.
08 - A mulher arranja os pratos e os põe na mesa.
09 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a louça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela apreciou não ter que cozinhar e, diante do ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.


Visão masculina:
01 - Nenhum churrasqueiro, em sã consciência, iria pedir à mulher para fazer as compras para um churrasco, pois ela iria trazer cerveja Kaiser, um monte de bifes, asas de frango e uma peça de picanha de 4,8Kg que o açougueiro disse ser "Ótima", pois não conseguiu empurrar para nenhum homem.
02 - Salada, arroz, farofa, vinagrete e a sobremesa, ela prepara só para as mulheres comerem. Homem só come carne e toma cerveja.
03 - Bandeja com talheres? Só se for para elas. Homem que é homem come com as mãos.
04 - Colocar a carne no fogo??? Tá louca??? A carne tem que ir para a grelha ou para um espeto que, a propósito, tem que ser virado a toda hora.
05 - Legumes??? Como eu já disse, só as mulheres comem isso num churrasco.
06 - Carne queimando??? O homem só deixa a carne queimar quando a mulherada reclama: "Não gosto de carne sangrando"; "Isto está muito cru"; "tá viva??"...Após a décima vez que você oferece o mesmo pedaço que estava ao ponto uma hora antes, elas acabam comendo acarne tão macia quanto o espeto e tão suculenta quanto um pedaço de carvão.
07 - Pratos? Só se for para elas mesmas!
08 - Sobremesa? Só se for mais uma Skol.
09 - Lavar louça? Só usei meus dedos!!! (e limpei na bermuda).
10 - Realmente, as mulheres nunca vão entender o que é um churrasco.

A Tese do Coelho


Vocês conhecem a Tese do Coelho? 
Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca, com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e viu aquele suculento coelhinho tão distraido, que chegou a salivar, mas ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa.
- Coelhinho, o que você esta fazendo aí, "tão" concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.
- Hummmm… E qual e o tema da sua tese?
O coelho remexe os óculos, pára um instante, olha para a raposa e diz:
- Ah, é uma teoria provando que nós, os coelhos, somos os verdadeiros predadores naturais das raposas.
A raposa ficou indignada:
- Ora, isso é ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos!
O coelho responde firmemente:
- Absolutamente! Venha comigo a minha toca que eu mostro a minha prova experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu almoço garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:
- Olá jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
- Minha tese de doutorado, seu lobo.
- Hummm… E qual é o assunto, posso saber?
- É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
O lobo não se contém e gargalha com a petulância do coelho:
- Ah, ah, ah, ah, coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa…
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me até a minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouvem-se uivos desesperados, ruidos de mastigação e … Silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados e pelancas de diversas raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, está lá, a palitar os dentes.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;
Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;
Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria;
Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos;
O que importa é: "Quem é o seu orientador…"

(Desconheço a autoria)

A história do Guiness Book


Em 1951, sir Hugh Beaver, o diretor administrativo da cervejaria Guinness, participou de uma caçada e acabou se envolvendo em uma discussão: qual seria a ave de caça mais veloz da Europa? A tarambola ou o galo-selvagem? Foi assim que ele se deu conta de que um livro que fornecesse respostas para este tipo de pergunta talvez fizesse sucesso. E estava certo!
A idéia de sir Hugh tornou-se realidade quando Norris e Ross McWhirter, que administravam uma agência de apuração de fatos em Londres, foram contratados para fazer uma coletânea que viria a se tornar o Guinness Book of Records. A primeira edição foi publicada em 27 de agosto de 1955 e, no Natal daquele ano, já havia chegado ao topo da lista dos mais vendidos do Reino Unido.
Desde então, o Guinness World Records™ passou a ser um nome conhecido de todos e líder global do setor de recordes mundiais. Nenhuma outra iniciativa reúne, confirma, homologa e apresenta dados sobre recordes mundiais com o mesmo nível de investimento em termos de abrangência e autenticidade.
A Equipe de Administração de Recordes está sempre atenta para garantir a precisão e relevância de cada um dos recordes do Guinness World Record™; a Equipe de Gerentes de Recordes atua com uma imparcialidade e compromisso com a verdade inabaláveis. Um fato só pode se tornar um recorde do Guinness World Records™ depois de testado, verificado e comprovado, acima de qualquer suspeita.
O próprio livro acabou batendo um recorde. Com mais de 100 milhões de exemplares vendidos em 100 países diferentes e em 37 idiomas, o Guinness World Records™ é o livro com copyright mais vendido da história, em todo o mundo!

domingo, 21 de novembro de 2010

A flor da honestidade


Conta-se que, por volta do ano 250 a.C., na China Antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato à jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir à celebração, e indagou incrédula:
Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu: Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar, ao menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valoriza muito a especialidade de cultivar algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse, na mesma extensão do seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia, ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor.
Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à sua mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:
Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz:a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor.
(Desconheço a autoria)