quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Música na Internet

Um site chamado Stereo Mood sugere ao internauta uma lista de músicas de acordo com seu estado de espírito.
Basta entrar na página, clicar em um dos adjetivos (em inglês) que melhor representa o que você está sentindo e pronto.  
Uma lista de músicas aparece na tela. E se reproduzem em seqüência.
Tem canções para momentos felizes, tristes, para dias de chuva ou quando se pratica determinadas atividades como correr, ler e trabalhar.
 
Clique
 

sábado, 22 de janeiro de 2011

Vizinhas

Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes  e vivamos como dua boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando...  Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse maravilhoso presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa".
Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o presente, mas não exaltou.
Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.
Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim e um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida".
(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Juiz é Senhor, Doutor ou Vossa Excelência?


Lembram do Juiz que entrou na Justiça contra o condomínio em que mora, por causa do tratamento de "você" dado pelo porteiro?
Pois é, saiu a sentença. Leiam abaixo.
Observem a bela redação, sucinta, bem argumentada, até solidária do Juiz Alexandre Eduardo Scisinio para com o Juiz que se queixa, mas...
Uma verdadeira aula de Direito e Português!

Processo distribuido em 17/02/2005, na  9ª  vara cível de Niterói - RJ

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL
Processo n° 2005.002.003424- 4

S E N T E N Ç A
Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".
Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor"  "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)
 

DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).

Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo. Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.

Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.

Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.

Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha  obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.

O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.

Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo, Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.

Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.

ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
Juiz de Direito

Não é que neste país ainda existem Juristas Honrados e Cultos!
Nem tudo está perdido...

Qual o seu preço?


Todo mundo tem um preço. O meu, aliás, é bem barato, algo num raio de um metro e meio em torno do umbigo de alguém como a Scarlett Johansson, por exemplo, me compra com facilidade. Isso não quer dizer que eu não tenha princípios, tenho. Mas esses custam mais caro.
A moeda de cada um varia. E digo mais, o sentido da vida está em descobrir a sua: prestígio, poder, glória - não há doação, mas troca, escambo. Vale para caridade, para arte, para política. De alguma forma há lucro. Vendemo-nos o tempo todo.
Quem diz que não se vende por nada não ama ninguém. Que pai ou mãe deixariam de entregar qualquer coisa, até mesmo a honra, para salvar a vida de um filho? A moeda que nos compra pode ser trágica, pode ser oportunista; mas, atenção crianças, pode ser nobre. Eis o meu ponto, dependendo das circunstâncias qualquer um vende a alma, o corpo e até negocia a morte (se houver a garantia de 72 virgens esperando do lado de lá, por exemplo). Mas sim, acredito que se possa levar uma vida menos ordinária escolhendo bem o balcão, e principalmente o diabo e a moeda que nos compra.
Quando o lucro é "só" dinheiro, bem, aí o assunto é outro. O dinheiro em si maquia o resultado, ou melhor, só vê o resultado - um passo para mesquinhez. Um sujeito muito velho sovina e endinheirado continua acumulando riqueza somente pelo prazer de ficar empilhando números. (Talvez se pudesse trocaria tudo o que tem por uma outra moeda, como uma nova juventude. Mas o pior é que não pode.)
Foi por isso que acreditei que Ronaldinho iria jogar no Grêmio. Os dirigentes reabriram as portas do Olímpico mesmo sabendo que o jogador deu uma banana para o clube há dez anos. Foram tentados, cobiçaram uma oportunidade. Numa situação normal o time não teria condições financeiras para trazer um Ronaldinho, mesmo com a carreira do sujeito minguando.
Mas o Grêmio achava que só ele tinha a moeda que iria comprar o jogador. Qual moeda? "O perdão". Era isso que Ronaldinho e sua turma ansiariam. De posse dessa moeda raríssima, o craque poderia comprar o esquecimento, refazer a memória vil que deixou para trás, ter passe livre na sua cidade natal. Grande acordo.
Mas os dirigentes estavam enganados, como se enganaram todos os torcedores que se associaram no perdão para jogador. Ronaldinho não estava atrás de reconciliações. A moeda que o Grêmio queria era uma só: reconhecimento; talvez algum amor. Mas a moeda do Ronaldinho continua a mesma, a que sempre foi desde sempre.

José Pedro Goulart é cineasta e jornalista

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Namore um Barrigudinho


Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.

Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.

Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável.

Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.
Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.

E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.

Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.

Outra coisa fundamental: Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!

Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.

Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

Carla Moura
Psicóloga e especialista em Sexologia

Dia Internacional da Barriga foi em dezembro
O mundo inteiro sabe que quem gosta de homem bonito são os gays. Mulher quer homem inteligente, carinhoso e boa praça. Por isto foi lançado o dia 05 de Dezembro como o Dia Internacional dos Barrigudos.
Chega de ter a consciência pesada após beber aquela cervejinha, ou aquele vinho, e comer aqueles petiscos.
Nosso Lema: "Mais vale um barrigudinho bom de cama, do que um gostosão fracassado".
Nosso ìdolo: "Homer Simpson".
Nosso Dia: 5 de Dezembro, o dia Internacional dos Barrigudos.
Passe a diante para todos os barrigudos e simpatizantes!!
P.S.: E mandamos um recado para você "sarado gostosão": Enquanto você malha, sua namorada está tomando cerveja num motel, com um barrigudo!

A arte de gostar de mulher


Ainda nos meus tempos de graduação em jornalismo na Uerj, fui assistir a uma palestra do fotógrafo André Arruda, que foi do JB, Globo e trabalhava, entre outras coisas, com moda. Em determinado momento da palestra ele relatava a sua experiência em fotografar nu artístico e soltou a seguinte frase: "para fotografar nu feminino é preciso gostar de mulher". Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio, mas antes que qualquer um fizesse algum comentário ele completou.

– Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão por mulher nua, essas coisas. Isso pode ter também. Mas se trata de gostar de mulher em um sentido mais profundo. Gostar do universo feminino. Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso – afirmou.

O fato é que eu concordo com o conceito do Arruda sobre gostar de mulher. Não basta ser heterossexual, o machão latino. Para gostar de verdade de uma mulher são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda tão insatisfeita.
Sensibilidade é fundamental. Paciência também. O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia, não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher. O que é bem diferente.

Gostar de mulher é algo além, é penetrar em seu universo, se deliciar com o modo com que ela conta o lhe aconteceu no seu dia, quando chega do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios. Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição, admirar seu sorriso que é muito mais espontâneo que o nosso.

Gostar de mulher é querer fazer a mulher feliz. Enviar flores para o seu trabalho sem nenhum motivo a não ser o de mais tarde, ver seu sorriso; é de madrugada, quando por qualquer motivo os dois acordam, dizer "eu te amo".

O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele "comeu" durante a vida, mas sim com a qualidade do sexo que teve. Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, leves e indeléveis, na cama e na vida.

O homem que gosta de mulher, não come mulher. Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo, amando cada pedacinho do corpo e, é claro, da personalidade.
"Para viver um grande amor é necessário ser de sua dama por inteiro", afirmou Vinícius de Morais no poema...Para viver um grande amor. Para amar verdadeiramente uma mulher o homem deve ser totalmente fiel, amá-la até a raiz dos cabelos. Admirá-la, se deixar apaixonar todo dia pelo seu sorriso ao despertar e principalmente conquistá-la, seduzi-la, como se fosse a primeira vez. O homem que não tem paciência, nem tesão, nem competência para lhe seduzir várias e várias vezes, esse, minha amiga, não se iluda, não gosta nem um pouco de mulher.

Conquistar o corpo e a alma de uma mulher, é algo tão gratificante que tem que ser tentado várias vezes. Só que alguns homens, os que não gostam de mulher, querem conquistar várias mulheres. Os que gostamos de mulher é que conquistamos várias vezes a mesma mulher. E isso nos gratifica, nos fortalece e nos dá uma nova dimensão. A dimensão da poesia, da atenção, do cuidado, do amor e em última instância, do impenetrável universo feminino. Mas atenção amigos que gostam de mulher: gostar de mulher e penetrar em seu universo não é torná-las cativas, e sim, deixá-las livres, admirá-las em sua insuperável liberdade.

Uma das músicas com que mais me identifico, é uma em inglês - por incrível que pareça, para um nacionalista e anti-imperialista convicto. É a Have you really loved a woman? do cantor Bryan Adams. A música foi tema do filme Don Juan de Marco, e em uma tradução livre quer dizer "você já amou realmente uma mulher?". Em toda a música o cantor fala sobre a necessidade de se conhecer os pensamentos femininos, sonhos, dar-lhe apoio, para amar realmente uma mulher. Essa música é perfeita. Como se vê, gostar de comer mulher é fácil. Agora, gostar de mulher é dificílimo.

Além da sensibilidade, intuição e percepção, precisa ser macho de verdade para isso. Quem se habilita?

Rafael Martí  - Jornalista

A toalhinha...


Numa estação de rádio Canadense, dão um prêmio de 1000 a  5000  dólares à pessoa que contar um fato verídico e que  tenha ocasionado um verdadeiro embaraço, daqueles que nos  fazem querer  sumir e enfiar-nos pelo chão abaixo.
Esta história recebeu o prêmio máximo ou seja, 5.000 dólares.

“Eu tinha consulta no Ginecologista marcada para essa semana, mas tinham ficado de me avisar o dia e a hora.
De manhã bem cedo, recebo  um telefonema da funcionária do consultório informando que a minha  consulta  tinha passado para esse mesmo dia pela manhã, às 09h30.
Tinha acabado de  tratar do desjejum do meu marido e crianças e ia no momento começar a despachar-me;  eram precisamente 08h45!
Fiquei em pânico !  Não tinha um minuto a perder.
Tenho a certeza que sou igual a todas as mulheres e que temos  todas muito cuidado e uma particular atenção com a nossa "Higiene pessoal", principalmente quando vamos ao ginecologista mas, desta vez, eu nem sequer tive tempo de tomar uma ducha.
Subi as escadas correndo, tirei o pijama, agarrei uma toalhinha lavada e dobrada que estava em cima da borda da banheira, desdobrei-a e molhei-a passando-a depois, com todo o cuidado, pelas partes íntimas para ter a certeza que ficara o mais limpo possível.
Joguei a toalhinha no saco da roupa suja, vesti-me e "voei" para o consultório.
Estava na sala de espera quando me chamaram para fazer o exame.
Como já sei o procedimento, deitei-me sem ajuda e  tentei, como  sempre faço, imaginar-me muito longe dali, num lugar assim como o Caribe,ou em qualquer outro lugar lindo e pelo menos a 10.000 km daquela situação. Fiquei atônita, quando o meu médico me disse:
“Uh lá lá !...    Hoje de manhã fez um esforço suplementar e ficou muito mais bonita!"
Não recebi muito bem o cumprimento, e não respondi.
Fui para casa encabulada e o resto do dia desenrolou-se “normalmente”.
Limpei a  casa, cozinhei, tive tempo de ler uma revista, etc.
Depois da escola, já acabados os seus deveres, a minha filha, de 6 anos, estava preparada para ir brincar, quando gritou do banheiro:
-Mamãe !...   Onde é que está a minha toalhinha?
Gritei de volta que tirasse uma do armário.
Quando me respondeu, juro que o que me passou pela cabeça, foi desaparecer da face da terra !!!
O comentário do médico, martelava na minha cabeça sem descanso e a minha filhinha disse-me só isto:
-Não mamãe, eu não quero uma toalhinha do armário; quero mesmo aquela que estava dobrada na borda da banheira.
Foi nela que eu deixei todas as minhas purpurinas e as estrelinhas prateadas e  douradas!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Festa de Casamento - O Corno Ninja


Aconteceu de fato.
Esta história se deu em São Paulo com um funcionário da Walita, e saiu em todos os jornais, sendo citada em programas de televisão.  Era um enorme casamento com cerca de 300 convidados.  Depois do casamento, durante o brinde, o noivo levantou-se, foi até o palco e pegou o microfone.

Disse que queria agradecer a todos por terem vindo, muitos de tão longe, para assistir ao casamento, e especialmente, ao sogro, por ter providenciado uma festa tão espetacular.
Em retribuição a todos os presentes que receberam dos convidados, ele disse que queria oferecer a todos um presente especial só da parte dele.  Pediu então que todos abrissem os envelopes que estavam colados com Silver-Tape de baixo das cadeiras. E assim foi. Todo mundo com aquela cara de “que coisa original”, “que bonitinho”, etc, até que abriram o envelope.  Dentro haviam duas fotografias em 20x30 de um dos padrinhos de casamento tendo relações sexuais com a noiva!

Ele tinha suspeitado da relação dos dois, semanas antes do casamento e contratou um detetive para os seguir, confirmando as suspeitas.  O noivo ficou durante alguns segundos observando as reações dos convidados, virou-se para o padrinho e noiva, e disse para curtirem a festa, e foi embora, deixando uma multidão estupefata.

Teve o casamento anulado dois dias depois.
Enquanto a maioria de nós teria acabado com o noivado imediatamente após descobrir a traição, ele não. Deixou a coisa seguir adiante como se nada tivesse acontecido.

A vingança:
Fez com que os pais da noiva pagassem mais de R$32.000 por um casamento para mais de 300 convidados (o pai da noiva, um militar aposentado, provavelmente vai fazê-la pagar de alguma forma...);
Fez com que todos ficassem sabendo exatamente como é que as coisas aconteceram (se ele tivesse cancelado antes da cerimônia, a família da noiva só saberia da versão que ela contasse).
Deu fim à reputação da noiva e do padrinho perante todos os amigos, pais, irmãos, irmãs, avós, sobrinhos, tios, tias, etc.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Calendário Pirelli 2011


Terry Richardson passou o testemunho a Karl Lagerfeld. As paisagens da Bahia, Brasil, deram lugar ao estúdio do estilista em Paris. O calendário mais famoso do mundo propõe para este ano uma série de fotografias a preto e branco inspiradas na mitologia greco-romana. Todos os intervenientes foram transformados em deuses mitológicos.


Pela primeira vez um estilista aceita o desafio de fotografar o calendário Pirelli. Sob o tema “Mithology”, Karl Lagerfeld recupera uma paixão antiga pela mitologia greco-romana e transporta-a para os seus retratos. “Tenho uma obsessão pela mitologia grega desde que li a "Ilíada", ainda pequeno”. Fotografadas no seu estúdio de Paris, 24 das 36 imagens totais apresentam deuses e heróis imaginados por si.


Numa viagem ao passado, a civilização antiga (re)encontra-se com a modernidade, numa reflexão sobre a origem do homem e do Mundo, dos mitos e lendas das aventuras e desventuras das nossas raízes. Numa alusão às esculturas clássicas de outrora, estas fotografias chegam-nos quase “esculpidas” pela câmara de Karl.


Para além de ter criado alguns acessórios exclusivamente para esta 38ª edição, Lagerfeld contou com a presença não só de modelos internacionais como Daria Werbowy, Freja Beha Erichsen, Isabeli Fonatana ou Elisa Sednaoui, como com presenças masculinas - entre elas, o seu novo “muso inspirador” Baptiste Giabiconi. Um destaque para a actriz Julianne Moore, protagonista do calendário dando vida à deusa Hera, mulher de Zeus, o rei dos Deuses e do Olimpo.


O estilista refere que todos foram convidados pelo próprio. Escolheu apenas amigos e amigas para esta experiência, quiçá para contrastar com a polemica em volta de Terry Richardson, o fotógrafo de 2010. O ano passado, várias modelos acusaram-no de não as respeitar durante os trabalhos e de ter atitudes pouco corretas, especialmente nas sessões de nus. Terry respondeu no seu blog que tais declarações eram falsas e que se sentia extremamente ofendido.


Como já vem sendo habitual, todas as fotografias centram-se na harmonia dos corpos nus. A novidade é que as vibrantes cores foram substituídas pelo preto e branco. Para Lagerfeld, elas representam o novo padrão de beleza.
Lançado em Moscou, em novembro passado, o calendário da marca Pirelli continua a registar e imortalizar a beleza humana.

O Poder do Sorriso


É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios houver um sorriso.Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero.
Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos. São tantas as que cruzam o nosso caminho diariamente... Algumas com o semblante  carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera.
Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo, para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento. O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.
Se ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre. Se ao entrarmos no elevador saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque, todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares.
Não custa nada e rende muito...
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre.
Ninguém é tão rico que dele não precise.
E ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
Leva a felicidade a muita gente e a toda parte.
É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados; repouso para os cansados; raio de sol para os tristes; consolo para os desesperados.
Não se compra nem se empresta.
Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor.
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso, como aqueles que não sabem mais sorrir, aqueles que perderam a esperança...os que vagueiam sem rumo...os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível...
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe, pois tem  o poder de fazer mais amena a nossa caminhada.
Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes.
Você sabia que o semblante carregado, ou seja, a "cara amarrada", como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso?
Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.
Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.

(Desconheço a autoria)

A grandeza do mar


Você sabe por quê o mar é tão grande
tão imenso
tão poderoso?


É porque teve a humildade de colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro; centímetros acima de todos os rios, não seria mar, mas sim uma ilha. Toda sua água iria para os outros e estaria isolado.


A perda faz parte.
A queda faz parte.
A morte faz parte.


É impossível vivermos satisfatoriamente. Precisamos aprender a perder, a cair, a errar e a morrer.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber viver.


Se aprenderes a perder, a cair, a errar, ninguém mais o controlará.
Porque o máximo que poderá acontecer a você é cair, errar e perder.
E isto você já sabe.


Bem aventurado aquele que já consegue receber com a mesma naturalidade
o ganho e a perda...
o acerto e o erro...
o triunfo e a queda....
a vida e a morte.

Eu acredito em você, sempre!

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A comida do manto


Certa vez, fui a um banquete servido em uma aldeia próxima. Todos estavam convidados. Quando o mestre de cerimônias me viu com um manto esfarrapado colocou-me no pior lugar, longe da grande mesa onde os mais importantes convivas estavam sendo servidos com todas as regalias.
Durante meia hora esperei calmamente. Percebi que o mestre de cerimônias nem passava perto de mim. Então resolvi dar o meu jeito. Saí, fui até minha casa e vesti o meu mais bonito manto combinando com um magnífico turbante ganho de presente de um amigo. Assim adornado, retornei à festa.
Por causa da diferente vestimenta não fui reconhecido e logo fizeram soar as trombetas anunciando que alguém importante acabara de entrar. Após o anúncio fui conduzido pelo cerimonial a um assento ao lado do emir.
Logo que me sentei ofereceram-me uma imensa variedade de pratos, um mais bonito que o outro. Não me fiz de rogado. Servi-me e comecei a esfregar comida pelo manto e turbante.
Senti os olhares perplexos dos convidados. O emir então comentou:
- Estou curioso quanto a esse seu costume à mesa. É inteiramente novo para mim.
Respondi prontamente:
- Não é nada demais. O manto e o turbante me fizeram chegar até aqui. O senhor não acha justo que eles ganhem a parte deles?

Do livro: Eu, Nasrudin

O Natal no Front e a História de São Nicolau


24 de dezembro de 1914, primeiro ano da Primeira Guerra Mundial...
No front, a batalha é intensa e entra pela noite manifestando a bravura dos soldados nas trincheiras de ambos os lados.
Inesperadamente, as fileiras alemãs param de atirar! Os contingentes franceses, surpresos, também fazem o mesmo e o silencio desce sobre o campo de batalha.
De repente, os franceses percebem que, das trincheiras alemãs, saem soldados levando tochas que brilham na noite. Eles caminham sobre a neve em cortejo e entoam uma conhecida canção de natal.
Nas fileiras francesas há um momento de expectativa. Os soldados observam os alemães que se aproximam e ficam indecisos se devem ou não atirar. Quando se dão conta, o cortejo já está a poucos passos. Entendem tudo em um relance, saem sem medo de seus postos e abraçam comovidos os soldados alemães.
Era noite de natal!
Reunidos em baixo de um bosque de pinheiros, aqueles homens que instantes atrás tinham dado provas de heroísmo e de virtudes militares, recordaram-se dos seus antigos natais dos tempos de menino.
Um grupo conversa sobre São Nicolau, o legendário São Nicolau que enchia a imaginação das crianças... Alguns soldados alemãs lembram de suas aldeiazinhas montanhosas cobertas de neve.
No dia 6 de dezembro, as famílias reuniam-se na noite em preparação para o Natal. Todos se sentavam em volta das mesas cheias de bolos, doces, frutas perfumadas... o ambiente iluminado à luz de muitas velas era de grande recolhimento, de uma alegria discreta e séria, ao lado do presépio. Perto da lareira brilhava uma linda árvore de Natal. Fora de casa, a neve caia lentamente em leves flocos.
Em determinado momento, o rosto das crianças se iluminava... Ao longe se ouvia um bimbalhar de sinos e um tropel de animais em marcha. As crianças corriam para a janela e encostavam o narizinho no vidro. Viam, na curva do caminho, um trenó dourado puxado por quatro renas, nele estava sentado pomposamente um bispo de longa barba branca. Era São Nicolau, ele estava todo paramentado. Na mão direita trazia um báculo de ouro lavrado e, na mão esquerda, um grande livro cuja capa era de couro em alto relevo e cravejado de rubis e outras pedras preciosas. Seu criado conduzia o trenó. Ao lado do criado, encontrava-se um saco repleto de presentes até as bordas!
Chegando, o Bispo mandava parar o trenó. O criado tomava o saco e batia na porta da casa. O dono vinha recebê-los com a alegria estampada no rosto e em atitude de grande respeito e veneração. O alto porte do prelado, sua longa barba branca, Mitra e o báculo que trazia, tudo isso lhe conferia um ar de solenidade que se entremeava com a afabilidade da fisionomia e a doçura do olhar. Ele sorria para as crianças,  erguia depois a mão de modo solene e traçava o sinal da cruz abençoando a todos!
O ancião dirigia-se às crianças com ternura. A uma pedia que cantasse uma canção de Natal, a outra, que recitasse uma poesia. A uma terceira, que rezasse uma oração. E todas as crianças, que viviam sua fase de inocência e estavam abertas para o maravilhoso e o sobrenatural, percebiam que aqueles homens eram pessoas que haviam descido dos céus. Realidade para todos nós católicos e para as almas verdadeiramente inocentes.
Dando-se por satisfeito, o respeitado visitante abria então o grande livro, o Livro de Ouro! Nele havia sido registrado, durante o ano, o comportamento das crianças. Após consultá-lo, o bispo chamava uma por uma cada criança. A algumas ele dava bolo, doces, bombons e frutas como presente, pois elas haviam sido bem comportadas.
A outras, porém, ele as colocava sentadas em seu joelho. Afável, mais serio, repreendia o mal comportamento que tiveram, fazia prometerem emenda. Caso contrario, no próximo ano, mandaria seu criado aplicar um bom castigo. Às mais especialmente insubordinadas, ele ameaçava colocar dentro do saco e levá-las caso não se corrigissem.
Assim, São Nicolau ia de casa em casa dando bons conselhos, presentes e também reprimendas. Nas casas em que ele não podia passar, deixava presentes nos sapatos postos do lado de fora da janela, À ninguém o ancião esquecia!
Depois destas recordações, os soldados alemãs despediram-se dos franceses.
Comemoraram juntos o Natal. Agora, deviam voltar para suas trincheiras! Comovidos, os franceses viram formar-se o mesmo cortejo e os alemãs se afastaram pouco a pouco... deixando na neve a marca de seus passos.
E o som da maravilhosa canção cortou novamente o campo de batalha, cada vês mais distantes.. e o silêncio acabou por se fazer no front, deixando nas almas o eco daquela canção!

Metamorfose


Não é só o fim de um ano, mas também é o início de outro. E nesse caso, não só um novo ano começa, mas uma nova década. E muitos ainda continuam discutindo se Cristo realmente veio a Terra. Se realmente ressuscitou. Se realmente se chama Jesus. Se é mesmo o filho de Deus. E se foi em Dezembro o seu nascimento.

Eu prefiro não discutir. Prefiro aproveitar os milhares de motivos que temos o ano inteiro para sermos felizes, unidos e amorosos para comemorar nessa época tão especial e contagiante. Uma razão para unir a família. Um motivo para presentear. Uma nova razão para perdoar. Tempo para refletir e renovar. E muitos outros motivos para amar.

Temos anos bons, anos muito bons, anos não tão bons. Mas em todos os momentos podemos apreciar as lutas como crescimento, as dores como amadurecimento, as angústias como um novo aprendizado. Podemos ver o cuidado e o carinho de Deus, que mesmo nos momentos mais críticos e mais infelizes se coloca ao nosso lado para nos dar a Sua mão, para nos ajudar a levantar e continuar caminhando.  Ou a exemplo do pai que educa olhando e esperando o momento em que nosso potencial vai vir à tona para nos levar além do que imaginamos ou de que a nossa própria força alcançaria.

Realizações e decepções andam lado a lado junto com pessoas novas e amizades antigas. Este ano para mim foi um exemplo disso. Afinal, precisamos andar pra frente para conseguir ver quem vai continuar caminhando ao nosso lado. O ano de 2010 foi acelerado, desafiador e repleto em todos os sentidos. Uma divisão entre o antigo e o novo onde os momentos de silêncio foram os momentos mais vividos.

A divisão entre o ano velho e o ano novo, a década velha e a nova década me trazem uma expectativa envolvida em certeza de que 2011 será surpreendente para todos nós. Um ano de paz e novas conquistas. De novos objetivos e novos projetos. Um tempo de descanso do nosso coração no esconderijo do Senhor. Um tempo de ouvir a Deus a cada minuto do nosso dia, de encontrá-lo em cada centímetro que nosso olhar alcança.

Para terminar este último capítulo do ano gostaria que refletissem comigo sobre uma pequena lagarta, que vive tanto tempo sendo aquela criatura que sabe se virar, sabe fugir daquilo que não a fará bem como os excessos do sol e do calor, e também sabe encontrar o que precisa: plantas e o alimento certo para todas as fases da sua vida.

Como nós, a lagarta nunca pode deixar de comer, tem que estar sempre forte e sempre alimentada. De um momento para o outro acontece a ecdise:  ela solta sua pele, e nesse momento tem que estar quieta, não pode ser tocada, precisa do seu momento de paz. É sinal de que está crescendo. De uma hora para a outra ela pára de comer e pára de se mexer. É hora de parar tudo. Parece até que ela está se enterrando ou criando sua própria morte. Quem olha acha que ela está morta, dentro da sua imóvel pupa.

Mas no seu interior está ocorrendo a maior atividade da sua vida. Ela está se transformando! A estrutura da “lagarta” é quimicamente destruída, e a borboleta está enfim construída. É a beleza da metamorfose! Mas ela ainda não pode voar. Suas asas nunca experimentaram esse movimento. Depois de horas de espera, finalmente os hormônios são liberados, e agora ninguém mais pode segurar a linda borboleta que nasceu!

Desejo que neste novo ano você viva algo novo na sua vida. Que saiba apreciar o silêncio, que aqueça o seu coração e que prepare o seu espírito para voar com as asas da liberdade dadas pelo amor de Cristo. Afinal, se Deus criou a nós e à pequena lagarta, quem disse que Ele também não pode nos dar nossas asas?

Fonte: Tumblr da Carol Celico

sábado, 1 de janeiro de 2011

Uma Fábula Judaica


Três mulheres conversando ao lado de um poço.
Um velho as escutava. A primeira mulher dizia:
- Meu filho é muito forte, corre e pula. A segunda dizia:
- O meu filho canta como os passarinhos.
A terceira mulher nada dizia, então o velho perguntou:
- Você não tem filhos? Ela respondeu:
- Tenho, mas ele é um menino normal como todas as crianças.

As três mulheres pegaram seus potes cheios de água e foram caminhando. No meio do caminho, elas pararam para descansar e o velho homem sentou ao lado delas. Logo elas viram seus filhos voltando para perto delas. O primeiro vinha correndo e pulando, o segundo vinha cantando lindas canções. O terceiro não vinha pulando nem cantando, ele correu em direção a sua mãe e pegou o pote cheio de água e levou para casa.
Então as três mulheres perguntaram para o velho homem:
- O que o senhor achou dos nossos filhos?
E o velho homem respondeu:
- Realmente, eu acabei de ver três meninos, mas vi apenas um filho.